Fatores de risco, manifestações clínicas e histopatológicas do câncer de mama entre mulheres jovens
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v17i5.1433Abstract
Objetivo: Identificar os fatores de risco, manifestações clínicas e histopatológicas associadas í presença do câncer de mama entre mulheres participantes de uma organização não governamental de apoio í doença no município de João Pessoa/PB. Métodos: Estudo retrospectivo, transversal, com abordagem quantitativa desenvolvido com 50 mulheres. Os dados foram compilados e analisados com auxílio do SPSS, versão 20.0, através de estatística descritiva e inferencial com uso dos testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. Resultados: Em relação í caracterização sociodemográfica, 50% estavam entre 31-35 anos, 44% possuíam o ensino médio completo, 28% eram funcionárias do serviço privado, 50% recebiam entre 1-3 salários mínimos, 34% eram solteiras e 54% eram de etnia branca (p=0,0072). Menarca entre 11-15 anos (p<0,0001), nunca tinha engravidado (p<0,0001), não tinha amamentado (p<0,05), uso de contraceptivos orais (p<0,05), não ingestão de bebidas alcóolicas (p<0,05) e de alimentos gordurosos de 4-6 vezes na semana (p<0,05), nenhuma realização de métodos preventivos (p<0,05), presença de nódulo (p<0,05), carcinoma ductal infiltrativo (p<0,05), apresentaram-se estatisticamente significativos com a presença do câncer de mama. Conclusão: Conclui-se que medidas educativas devem ser tomadas para que as mulheres jovens possam identificar os fatores de risco da doença para proceder í detecção precoce.
Palavras-chave: neoplasia mamária, mulheres, fatores de risco, Enfermagem.
References
Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho Rio de Janeiro - RJ 2012. [citado 2016 Set 30]. DisponÃvel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/diretrizes_vigilancia_cancer_trabalho.pdf
Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva - INCA. Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil / Rio de Janeiro: INCA, 2015. [2016 Set 28]. DisponÃvel em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/estimativa-2016-v11.pdf.
Almeida TG, Comassetto I, Alves KMC, Santos AAP, Silva JMO, Trezza MCSF. Vivência da mulher jovem com câncer de mama e mastectomizada. Escola Anna Nery Rev Enferm 2015;19(3)432-38.
PolÃtica de Controle do Câncer, publicadas pela Portaria GM/MS nº 874, de 2013, e com a PolÃtica Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.
Rêgo IKP, Nery IS. Acesso e Adesão ao Tratamento de Mulheres com Câncer de Mama Assistidas em um Hospital de Oncologia. Rev Bras Cancerol 2013;59(3):379-90.
Gebrim LH. A detecção precoce do câncer de mama no Brasil. Cad Saúde Pública 2016;32(5). http://dx.doi.org/10.1590/0102-311XCO010516
DeSantis CE, Fedewa SA, Goding SA, Kramer JL, Smith RA, Jemal A. Breast cancer statistics, 2015: Convergence of incidence rates between black and white women. CA Cancer J Clin 2016;66(1):31-42. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.3322/caac.21320/full
Silva PA, Riul SS. Câncer de mama: fatores de risco e detecção precoce. Rev Bras Enferm 2011;64(6):1016-21.
Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Controle do câncer de mama. 2016. [citado 2016 Set 30]. DisponÃvel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/diretrizes_vigilancia_cancer_trabalho.pdf>
Dugno MLG, Soldatelli JS, Daltoé T, Rosado JO, Spada P, Formolo F. Perfil do câncer de mama e relação entre fatores de risco e estadiamento clÃnico em hospital do Sul do Brasil. Rev Bras Oncol Clin 2014;10(36):60-6.
Furgeri SS, Rodrigues CM, Silva SM. Tecnologias associadas ao diagnóstico do Câncer de Mama. [2016 Set 30]. DisponÃvel em: file:///C:/Users/MED/Downloads/81-316-1-PB.pdf>
Arruda RL, Teles ED, Machado NS, Oliveira FJF, Fontoura IG, Ferreira AGN. Prevenção do câncer de mama em mulheres atendidas em Unidade Básica de Saúde. Revista Rene 2015;16(2):143-9.
Silva RCF, Hortale VA. Rastreamento do câncer de mama no Brasil: quem, como e por quê?. Rev Bras Cancerol 2012;58(1):67-71.
Brasil. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2 ed. BrasÃlia: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de atenção básica, 13).
Prolla CMD, Silva PS, Netto CBO, Goldim JR, Ashton-Prolla P. Conhecimento sobre câncer de mama e câncer de mama hereditário entre enfermeiros em um hospital público. Rev Latinoam Enferm 2015;23(1):90-7.
Brophy JT, Keith MM, Watterson A, Park R, Gilbertson M, Maticka-Tyndale E et al. Breast cancer risk in relation to occupations with exposure to carcinogens and endocrine disruptors: a Canadian case–control study. Environmental Health 2012;11:87. https://doi.org/10.1186/1476-069X-11-87
Instituto Nacional do Câncer (Inca). Câncer de mama: fatores de risco. BrasÃlia: Inca; 2016.
Santos AB, Araújo MC. Fatores de risco em mulheres com câncer de mama atendidas no centro de diagnóstico Nossa Senhora do Rosário em Santa Maria/RS. Disciplinarum Scientia Série: Ciências da Saúde, Santa Maria 2012;13(1):63-70.
Eidt ER, Ramos LR, Scopel DD, Cararo PG, Victorino MF. Avaliação dos fatores hormonais em mulheres com diagnóstico de neoplasia de mama com idade superior a 40 anos. Arquivos Catarinenses de Medicina 2011;40(1):40-4.
Inumaru LE, Silveira EA, Naves MM. Fatores de risco e de proteção para câncer de mama: uma revisão sistemática. Cad Saúde Pública 2011;27(7):1259-70.
Ettrich BG. Excesso de peso, adipocinas séricas e moléculas de adesão celular em mulheres com e sem câncer de mama [Dissertação]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2011.
Júnior ES, Souza RT, Dória MT. Anticoncepção hormonal e câncer de mama. Rev Femina 2011;39(4):231-5.
Papa AM, Pirfo CBL, Murad AM, Ribeiro GMR, Fagundes TC. Impacto da obesidade no prognóstico do câncer de mama. Revista Brasileira de Oncologia ClÃnica 2013;9:25-30.
Filho VW. Consumo de bebidas alcoólicas e risco de câncer. Revista USP 2013;96:37-46.
Ohl ICB, Ohl RIB, Chavaglia SRR, Goldman RE. Ações públicas para o controle do câncer de mama no Brasil: revisão integrativa. Rev Bras Enferm 2016;69(4):746-55.
Bouche G, Jezdic S, Kornek G, Catone R. Cancro da mama: um guia para o doente – informações baseadas nas diretrizes de prática clÃnica da ESMO, 2013. [citado 2016 Set 30]. V.1. DisponÃvel em: https://www.esmo.org/content/download/10971/211105/file/ESMO-ACF-Cancro-da-mama-Um-Guia-para-o-Doente.pdf>.
Geyer FC, Nigro MV. Tipos histológicos especiais de câncer de mama. Rev Onco & 2013;3(15):32-6. DisponÃvel em: http://revistaonco.com.br/wp-content/uploads/2012/12/mama.pdf.
Buitrago F, Uemura G, Sena MCF. Fatores prognósticos em câncer de mama. Com Ciências Saúde 2011;22 Sup 1:S69-S82.
Ferreira LF, Petel LA, Fernandes SS. The natural history of breast cancer in the young patient: literature revision. Femina; 2011. [citado 2016 Set 27]. DisponÃvel em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2011/v39n11/a2970.pdf.
Ferreira Filho DL, Ferreira NCFL, Pires GM, Nunes MJG, Lima MCA. Avaliação do impacto do status dos receptores hormonais e da proteÃna Her-2 no prognóstico do câncer de mama. Rev Bras Mastologia 2011;21(1):31-7.
Pachnicki JPA, Czeczko NG, TCBC-PRII, Tuon F, Cavalcanti TS, Malafaia AB, Tuleski AM. Avaliação imunoistoquÃmica dos receptores de estrogênio e progesterona no câncer de mama, pré e pós-quimioterapia neoadjuvante. Rev Col Bras Cir 2012; 39(2):86-92. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912012000200002.
Setiawan VW, Monroe KR, Wilkens LR, Kolonel LN, Pike MC, Henderson BE. Breast cancer risk factors defined by estrogen and progesterone receptor status: the Multiethnic Cohort Study. Am J Epidemiol 2009;169:1251-9.
Bessaoud F, Daurès JP. Patterns of alcohol (especially wine) consumption and breast cancer risk: a case-control study among a population in Southern France. Ann Epidemiol 2008;18(6):467-75.
Majewski JM, Lopes ADF, Davoglio T, Leite JCC. Qualidade de vida em mulheres submetidas à mastectomia comparada com aquelas que se submeteram à cirurgia conservadora: uma revisão de literatura. Ciênc Saúde Coletiva 2012;17(3):707-16.
