Perfil epidemiológico e social de mulheres internadas em um hospital universitário de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v15i3.177Abstract
A morbidade hospitalar na população feminina em Minas Gerais foi de 22.616 e em Montes Claros, 902, conforme o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS 2012. Este estudo objetivou conhecer o perfil epidemiológico e social das mulheres atendidas e internadas em um hospital universitário. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de abordagem descritiva com objetivo exploratório. A análise dos dados foi construída pelo programa Microsoft Office Excel 2007. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário Clemente de Faria em Montes Claros/MG com 30 prontuários de mulheres internadas na clínica médica. Pode-se concluir que a maioria das mulheres eram adultas e solteiras; a principal patologia encontrada foi a pneumonia, embora houvesse maior ocorrência das doenças do sistema gastrintestinal; e a comorbidade mais apresentada foi a hipertensão arterial. Os achados podem contribuir para o aperfeiçoamento do cuidado e melhoria na qualidade de atendimento específico.
Palavras-chave: morbidade, saúde da mulher, hospitalização, epidemiologia.
References
Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE). Censo Demográfico 2010. [citado 2013 Nov 25]. DisponÃvel em URL: http://www.ibge.gov.br/home/
Ministério da Saúde. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS 2012. [citado 2013 Nov 25]. DisponÃvel em URL http://cidades.ibge.gov.br/painel/saude.php?
Batista LE, Almeida MAS, Morita I,Volochko A, Rea MF. De que adoecem e morrem as mulheres em São Paulo. Saúde e Sociedade 2000;9(1/2):17-47.
Toledo AD. Acurácia de enfermeiros na classificação de risco em unidade de pronto socorro de um hospital municipal de Belo Horizonte [Tese]. Belo Horizonte, MG: Escola de Enfermagem /UFMG; 2009. 138 p.
Trindade NR, Neto MAS, Toledo OR, Moraes EV, Ferrari CKB, David FL. Causas de internação hospitalar em adultos em um municÃpio da Amazônia Legal, Brasil. J Manag Prim Health Care 2013;4(2):70-6.
Freitas P. Triagem no serviço de urgência. 2a ed. Manchester: Grupo de Triagem de Manchester; 2002.
Fontelles MJ, Simões MG, Farias SH, Fontelles RGS. Metodologia da pesquisa cientÃfica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Rev Para Med 2009;23(3).
Guerra MO. Como fazer um projeto de pesquisa. 3a. ed. Juiz de Fora: EDUFJF; 1997. 49 p.
Minayo MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7a. ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco; 2000. 270 p.
Costa JSD, Reis MC, Filho CVS, Linhares RS, Piccinini F, Fantinel E. Prevalência de internação hospitalar e fatores associados em Pelotas, RS. Rev Saúde Pública 2010;44(5):923-33.
10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças. [citado 2013 Nov 25]. DisponÃvel em URL: http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/apresent.htm
Moura BLA, Cunha RC, Aquino R, Medina MG, Mota ELA, Macinko J et al. Principais causas de internação por condições sensÃveis à atenção primária no Brasil: uma análise por faixa etária e região. Rev Bras Saúde Matern Infant 2010;10(Supl1):S83-S91.
Oliveira WL, Branco AB. Avaliação da antibioticoterapia em pacientes internados no hospital regional do Guará-DF. Comunic Ciênc Saúde 2007;18(2):107-14.
Zilberman ML, Giusti JS. A mulher e a dependência quÃmica: uma perspectiva feminina. In: Gigliotti A, Guimarães A, eds. Dependência, Compulsão e Impulsividade. Rio de Janeiro: Rubio; 2007. p.19-29.
Oliveira FC, Alves MDS, Bezerra AP. Comorbidades e mortalidade de pacientes com doença renal: atendimento terceirizado de nefrologia. Acta Paul Enferm 2009;22(Especial-Nefrologia):476-80.