Perfil dos pacientes atendidos em urgência e emergência cardiológica em um serviço de referência
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v13i2.3677Abstract
Objetivo: Verificar o perfil dos pacientes admitidos em um serviço de emergência de referência de atenção í saúde. Material e métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, prospectivo, de abordagem quantitativa realizado em um serviço de emergência de referência de Recife/PE. Participaram da amostra 91 pacientes admitidos no serviço de emergência, no período após classificação de risco e o período da internação hospitalar ou alta, antes de completadas 24 horas da entrada no serviço. Resultados: A amostra apresentou predominância do sexo masculino (53,8%), com idade maior que 60 anos (60,4%), procedente da própria capital (41,8%), aposentados (46,2%), mais de 10 anos de escolaridade (57,2%), renda entre 3 e 6 salários mínimos (35,6%). Predominância de hipertensão de grau I e queixa principal a dor torácica (41,8%). A média de tempo entre início dos sintomas e admissão foi de 18,71 ± 13,09. A maior parte dos pacientes chegou ao serviço entre 12 e 24 horas (31,9%), através de ambulâncias de serviços de atendimento pré-hospitalares fixos (75,8%), 13,2% foram removidos pelo SAMU e 11% foram transferidos ao hospital por transporte próprio. Conclusão: Os profissionais dos serviços de emergência devem estar preparados para prestar assistência ideal, visando melhora do prognóstico e aumentar a sobrevida dos pacientes.
Palavras-chave: perfil de saúde, serviços médicos de emergência, doenças cardiovasculares, cardiologia.
References
Ministério da Saúde. PolÃtica Nacional de Atenção à s Urgências. BrasÃlia (DF), 2006.
Luz CC, Junger WL, Cavalini LT. Análise da atenção pré-hospitalar ao acidente vascular cerebral e ao infarto agudo do miocárdio na população idosa de Minas Gerais. Rev Assoc Med Bras 2010;56(4):452-7.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual Instrutivo da Rede de Atenção à s Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2013. 84p.
Franco B, Rabelo ER, Goldmeyer S, Souza EN. Pacientes com infarto agudo do miocárdio e os fatores que interferem na procura por serviço de emergência: implicações para a educação em saúde. Rev Latinoam Enferm 2008;16(3).
Ferreira AMC, Madeira MZA. A dor torácica na sala de emergência: uma revisão da literatura. Rev Interdisc NOVAFAPI 2011;4(1):50-6.
Massaglia MT, Neris ES, Silva MLT. Uso do protocolo da dor torácica em pronto atendimento de hospital de referência em cardiologia. Rev Bras Cardiol 2013;26(5):374-81.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. 1. ed. 1. reimp. – BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2013.
Domingues GRS, Moraes Filho JPP. Dor torácica não-cardiogênica. Arq Gastroenterologia 2009;46(3):233-9.
Aliti GB, Linhares JCC, Linch GFC, Ruschel KB, Rabelo ER. Sinais e sintomas de pacientes com insuficiência cardÃaca descompensada: inferência dos diagnósticos de enfermagem prioritários. Rev Gaúcha Enferm 2011;32(3):590-5.
Ouriques BF. Unidades de dor torácica: revisão da literatura [TCC]. Rio de Janeiro: Escola de Saúde do Exercito; 2008. p.8-29.
Mussi FC, Passos LCS, Menezes AA, Caramelli B. Entraves no acesso à atenção médica: vivências de pessoas com infarto agudo do miocárdio. Rev Assoc Med Bras 2007;53(3):234-39.
Escosteguy CC, Teixeira AF, Portela MC, Guimarães AEC, Lima SML, Ferreira VMB. Implementando diretrizes clÃnicas na atenção ao infarto agudo do miocárdio em uma emergência pública. Arq Bras Cardiol 2011;96(1):18-25.