Utilização de serviços de atenção básica í saúde por caminhoneiros
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v11i6.3828Abstract
O objetivo foi verificar a adesão de caminhoneiros aos serviços de Atenção Básica í Saúde. Trata-se de um estudo quantitativo, cujo instrumento de coleta de dados foi um formulário semiestruturado. Os 248 participantes foram questionados sobre o seu conhecimento acerca dos serviços oferecidos pela Atenção Básica í Saúde, dos quais 151 (60,8%) disseram conhecê-los. Os serviços mais citados e utilizados foram: consulta médica, vacinação e controle da pressão arterial. 65 (26,2%) dos caminhoneiros afirmaram que não utilizavam nenhum dos serviços. Quanto í forma de tratamento de problemas de saúde, apenas 73 (29,4%) dos avaliados procuravam o Posto de Saúde, sendo a presença de Postos de Saúde nas estradas a sugestão mais citada para melhorar o atendimento í saúde. Entre outras atribuições, cabe aos enfermeiros criar estratégias para atrair esta população aos serviços de saúde, uma vez que a promoção da saúde trará benefício para esta categoria de trabalhadores e, por extensão, para toda a sociedade.
Palavras-chave: Serviços Básicos de Saúde, cuidados de enfermagem, Sistema Único de Saúde.
References
Guedes HM, Brum KA, Costa PA, Almeida MEF. Fatores de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial entre motoristas caminhoneiros. Cogitare Enferm 2010;15(4):652-8.
Codarin MAF, Moulatlet EM, Nehme P, Ulhôa M, Moreno CRC. Associação entre prática de atividade fÃsica, escolaridade e perfil alimentar de motoristas de caminhão. Saude Soc 2010;19(2):418-28.
Nascimento EC, Silva JP, Nascimento E. Uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de estrada. Rev Saúde Pública 2007;41(2):290-3.
Villarinho L, Bezerra I, Lacerda R, Latorre MRDO, Paiva V, Stall R et al. Caminhoneiros de rota curta e sua vulnerabilidade ao HIV, Santos, SP. Rev Saúde Pública 2002;36(4):61-7.
Guedes HM, Paes MSL, Botelho SSP. Uso do “rebite†entre caminhoneiros que trafegam na BR 381 do interior de Minas Gerais: papel do enfermeiro na educação para a saúde. Enfermagem Brasil 2008;7(3):134-40.
Cavagioni LC, Pierin AMG, Batista KM, Bianchi ERF, Costa ALS. Agravos à saúde, hipertensão arterial e predisposição ao estresse em motoristas de caminhão. Rev Esc Enferm 2009;43(2):1267-71.
Ministério da Saúde. PolÃtica Nacional de Atenção Básica. BrasÃlia: MS; 2006.
Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução n. 196, de 10 de outubro de 1996. BrasÃlia: MS; 1996.
Penteado RZ, Gonçalves CGO, Costa DD, Marques JM. Trabalho e saúde em motoristas de caminhão no interior de São Paulo. Saúde Soc 2008;17(4):35-45.
Souza JC, Paiva T, Reimão R. Qualidade de vida de caminhoneiros. J Bras Psiquiatr 2006;55(3):184-9.
Nascimento E. Desenvolvimento de pesquisa-ação com motoristas de caminhão de estrada: trabalhando na problematização das questões voltadas a sexualidade: DST/AIDS e remédios [Tese]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo; 2003.
Scochi MJ, Mathias TAF, Souza RKT, Gazola S, Tavares CRG. Conhecimento e utilização de serviços de atenção básica em saúde por famÃlias em municÃpio da região Sul do Brasil. Rev Eletr Enferm 2008;10(2):347-57.
Ministério da Saúde. Programa de Saúde da FamÃlia. BrasÃlia: MS; 2001.
Ministério da Saúde (BR). Pratique saúde contra a hipertensão arterial. BrasÃlia: MS; 2007.