Atuação nas bases operacionais de atendimento pré-hospitalar: significados e sentimentos da equipe médica e de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v10i2.3844Abstract
Estudo exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa, desenvolvido com os objetivos de conhecer os significados sobre a atuação profissional pelas equipes médica e de enfermagem que trabalham nas bases operacionais de atendimento pré-hospitalar (APH), nas cidades de Itatiba e Campinas, da Concessionária Rota das Bandeiras, da rodovia Dom Pedro I e conhecer os sentimentos das equipes em questão, acerca de suas atuações. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz. A amostra foi constituída por 10 profissionais de saúde que prestam serviço de APH nesta rodovia. O tipo de amostragem foi intencional. A coleta de dados foi realizada mediante um roteiro de entrevista semiestruturada gravada e transcrita literalmente. Os dados colhidos foram analisados e sistematizados pautados no método de análise de conteúdo. Para os entrevistados atuar em um serviço de APH significa satisfação profissional, trabalho em equipe, agir para prevenção de lesões secundárias, gosto pela área, desafio, responsabilidade e aprendizado constante. Eles expressam que ao atuarem se sentem realizados, motivados, satisfeitos, felizes, contemplados, trabalhando em equipe e atuando em ambiente agradável. Constatou-se que os profissionais em destaque se sentem satisfeitos ao desempenharem suas funções, gostam do que fazem e que o trabalho em equipe é uma característica primordial deste tipo de serviço, pois tem na luta pela vida sua maior lição de amor.
Palavras-chave: socorro de urgência, enfermagem em emergência, assistência pré-hospitalar, emergências, serviços pré-hospitalares.Â
References
Vargas D. Atendimento pré-hospitalar: a formação especÃfica do enfermeiro na área e as dificuldades encontradas no inÃcio da carreira. Rev Paul Enfermagem 2006;25(1):46-51.
Campos RM. Satisfação da equipe de enfermagem do serviço de atendimento móvel as urgências (SAMU), no ambiente de trabalho 2005 [Dissertação]. Rio Grande do Norte: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2005.
Marconi MA, Lakatos EM. Técnicas de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas; 2002.
Brasil. Resolução 196. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. BrasÃlia: Diário Oficial da República Federativa do Brasil; 1996.
Rodrigues LA, Miller ELC. Trauma por acidentes de veÃculos em rodovias e Trauma: a doença dos séculos. São Paulo: Atheneu; 2001.
Cristina JÃ, Dahi MCB, Cyrillo RMZ, Toyoko S, Velludo E. Vivências de uma equipe multiprofissional de atendimento pré – hospitalar móvel em suporte avançado de vida na assistência ao adulto em situação de parada cardiorrespiratória. Ciênc Enferm 2008;14(2):97-105.
Campos RM. Satisfação da equipe de enfermagem do serviço de atendimento móvel às urgências (SAMU) no ambiente de trabalho [Dissertação]. Natal (RN): Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem; 2005.
Ministérios da Saúde. Regulamento técnico dos sistemas de urgência e emergência. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2004.
Ministério da Saúde. PolÃtica Nacional de Atenção à s Urgências. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2004.
Zani AV, Nogueira MS. Incidentes crÃticos do processo ensino – aprendizagem do curso de graduação em enfermagem, segundo a percepção de alunos e docentes. Rev Latinoam Enfermagem 2006;14(5):742-48.
Schmidt DRC, Dantas RAS. Qualidade de vida no trabalho de profissionais de enfermagem, atuantes em unidades do bloco cirúrgico, sob a ótica da satisfação. Rev Latinoam Enfermagem 2006;1(14):54-60.
Souza GJ. O preparo técnico e emocional do enfermeiro que atua em atendimento pré-hospitalar [Monografia]. Lorena: Faculdade de Enfermagem, Faculdades Integradas Teresa d'Ãvila; 2006.
Pereira WAP, Lima MADS. O trabalho em equipe no atendimento pré-hospitalar à vÃtima de acidente de trânsito. Rev Esc Enfermagem USP 2009;43(2):320-7.
Zapparoli AS, Marziale MHP. Risco ocupacional em unidades de suporte básico e avançado de vida em emergências. Rev Bras Enfermagem 2006;59(1):41-6.