Caracterí­sticas sociodemográficas e clí­nicas da hansení­ase: um estudo populacional

Autores/as

  • Emanuelle Malzac Freire de Santana UFPB
  • Karen Krystine Gonçalves de Brito UFPB
  • Ester Missias Villaverde Antas UFPB
  • Smalyanna Sgren da Costa Andrade UFPB
  • Irkatania Vitorino Diniz UFPB
  • Siméia de Macêdo Lima UFPB
  • Mirian Alves da Silva UFPB

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v17i3.1096

Resumen

Introdução: Apesar da redução nos coeficientes de prevalência e de detecção de casos novos, a hansení­ase ainda se configura como problema de saúde pública no Brasil. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e clí­nico de pacientes com hansení­ase; e verificar a associação entre suas caracterí­sticas clí­nicas segundo os anos de 2009 a 2014. Material e métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, populacional e documental, com delineamento quantitativo desenvolvido de 2009 a 2014 em centro de referência em João Pessoa/PB. Envolveu 414 prontuários, utilizando-se formulário estruturado para coleta de dados contemplando variáveis sociodemográficas, clí­nicas e da avaliação neurológica simplificada no diagnóstico e na alta. Resultados: Observou-se predominância de homens (58,7%), faixa etária de 31 a 45 anos (27,8%), baixa escolaridade (65,9%), tipo multibacilar (60,6%), forma dimorfa (35%), grau 0 de incapacidade (59,4%), pés comprometidos (37,2%) e sem nervos afetados (52,4%). Entre 2009-2014 constatou-se diferença significativa para o grau de incapacidade (p=0,038), com aumento do número de casos diagnosticados com grau 0; para o sí­tio corporal olho (p=0,004) e mão (p=0,003) com diminuição de seu acometimento; e para os nervos (p=0,020) com aumento de indiví­duos sem nervos afetados. Conclusão: Os resultados indicam que apesar da hansení­ase permanecer ativa na região estudada, a assistência tem se mostrado satisfatória.

Palavras-chave: hansení­ase, epidemiologia, prevenção e controle, atenção secundária í  saúde.

Biografía del autor/a

Emanuelle Malzac Freire de Santana, UFPB

Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

Karen Krystine Gonçalves de Brito, UFPB

Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

Ester Missias Villaverde Antas, UFPB

Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

Smalyanna Sgren da Costa Andrade, UFPB

Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

Irkatania Vitorino Diniz, UFPB

Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

Siméia de Macêdo Lima, UFPB

Graduanda em Enfermagem, Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

Mirian Alves da Silva, UFPB

Enfermeira, D.Sc., Professora Departamento de Enfermagem Clí­nica, Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

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Publicado

2018-07-16

Número

Sección

Artículos originales