Trombólise no serviço pré-hospitalar móvel de emergência em ví­timas de infarto agudo do miocárdio

Autores/as

  • Maria Solange Moreira de Lima UFRN
  • Rodrigo Assis Neves Dantas UFRN
  • Daniele Vieira Dantas UFRN
  • Isabelle Cristina Braga Coutinho Faculdades Estácio de Sá
  • Sara Porfí­rio de Oliveira UFRN
  • Jaciana Medeiros da Costa UFRN
  • Sara Cynthia de Freitas Faculdades Estácio de Sá
  • Maria do Carmo de Oliveira Ribeiro UFS

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v18i1.1312

Resumen

Objetivo: Descrever o perfil das publicações sobre o uso da terapia fibrinolí­tica no paciente diagnosticado com infarto agudo do miocárdio nos serviços pré-hospitalares móveis de emergência. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, descritiva, exploratória, de abordagem quantitativa, realizada através da pesquisa nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), especificamente a Scielo, Lilacs e Medline, no perí­odo de dezembro 2016 e janeiro de 2017, por meio dos descritores em ciências da saúde elegidos. Após o refinamento, foram selecionados 06 artigos que se enquadraram nos critérios de inclusão. Resultados: Todas as publicações selecionadas destacaram os benefí­cios do uso da terapia fibrinolí­tica na abordagem pré-hospitalar. Porém, apesar dos estudos disponí­veis evidenciarem a eficácia da terapia fibrinolí­tica precoce, seu uso no Brasil ainda é bastante reservado. A trombólise pré-hospitalar é uma medida viável e potencial para a redução do tempo de reperfusão, mas ainda não é uma realidade difundida em nosso contexto. Conclusão: Faz-se necessário que essa temática seja discutida e difundida entre os serviços de saúde, como também é necessária a implantação do trabalho em rede para que todos trabalhem por um só objetivo, o de promover um atendimento eficiente e de qualidade.

Palavras-chave: terapia trombolí­tica, infarto do miocárdio, assistência pré-hospitalar.

Biografía del autor/a

Maria Solange Moreira de Lima, UFRN

Enfermeira. Residente em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Natal/RN, Brasil.

Rodrigo Assis Neves Dantas, UFRN

Enfermeiro. Pós-Doutorando em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe. Doutor em Ciências da Saúde/UFRN. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN, Natal, RN, Brasil.  

Daniele Vieira Dantas, UFRN

Enfermeira. Pós-Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe. Doutora em Ciências da Saúde/UFRN. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN, Natal, RN, Brasil.

Isabelle Cristina Braga Coutinho, Faculdades Estácio de Sá

Enfermeira pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Docente em Enfermagem das Faculdades Estácio de Sá (RN) e Maurí­cio de Nassau (RN)

Sara Porfí­rio de Oliveira, UFRN

Discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal/RN, Brasil.  

Jaciana Medeiros da Costa, UFRN

Enfermeira. Pós-Graduada em Urgência e Emergência Pré-Hospitalar e Hospitalar pela Estácio/RN. Natal – RN - Brasil.

Sara Cynthia de Freitas, Faculdades Estácio de Sá

Enfermeira. Pós-Graduanda em Urgência e Emergência Pré-Hospitalar e Hospitalar pela Estácio/RN. Natal – RN - Brasil.

Maria do Carmo de Oliveira Ribeiro, UFS

Enfermeira. Doutora em Enfermagem, Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe/UFS. Aracajú/SE. Brasil.

Citas

Brasil M. Plano Nacional de Saúde PNS 2016-2019/ Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2016.

Issa AFC, Oliveira GMM, Abreu LM, Rocha RM, Esporcatte R. Manual de atualização e conduta: Síndrome Coronariana Aguda (SCA). São Paulo: PlanMark; 2015.

Tempass LC, Boes AA, Lazzari DD, Busana JA, Nascimento ERP, Jung W. Características do atendimento pré-hospitalar de paciente com suspeita ou diagnóstico de síndrome coronariana. Rev Enferm UFPE On line 2016;10(9):3293-301.

Maier GSO, Martins EPP, Dellaroza MSG. Indicadores pré-hospitalar na avaliação da qualidade da assistência ao paciente com síndrome coronariana aguda. Rev Gaúcha Enferm 2015;36(3):49-55. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2015.03.50869

Simão AF, Precoma DB, Andrade JP, Correa Filho H, Saraiva JFK, Oliveira GMM, et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. Arq Bras Cardiol 2013;101supl2(6):1-63.

Ferreira AG, Coelho Filho CD, Lourenço RA, Esporcatte R. A doença arterial coronariana e o envelhecimento populacional: como enfrentar esse desafio?. Revista HUPE 2013;12 supl.1:13-24. https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.7079

Piegas LS, Timerman A, Feitosa GS, Nicolau JC, Mattos LAP, Andrade MD, Avezum A, et al. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq Bras Cardiol 2015;105(2):1-105.

Araújo DF, Araújo ERM, Silva MRV, Silva NC, Guimarães MSO, Amorim Neta FL. Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com síndrome coronariana aguda. Rev Enferm UFPI 2014;2(3):78-84.

Cesar LAM, Moretti MA. Análise crítica da reperfusão precoce no infarto agudo com supradesnível de ST: trombólise química e intervenção percutânea primária. Rev Soc Cardiol 2016;2(26):93-8.

Guimarães HP, Zazula AD, Lopes RD, Berwanger O. Guia prático de síndromes coronárias agudas; Rio de Janeiro: Atheneu; 2013.

Souza MT, Silva MD, Carvalho RC. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein 2010;8(1):102-6.

Reggi S, Carvalho AC. Importância da telemedicina e da trombólise pré-hospitalar. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2016;2(26):86-92.

Caluza ACV, Barbosa AH, Gonçalves I, Oliveira CAL, Mato L, Zeefried C, et al. Rede de infarto com supradesnivelamento de ST: Sistematização em 205 casos diminui eventos clínicos na rede pública. Arq Bras Cardiol 2012;5(99):1040-8. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2012005000100

Araujo DV, Tura BR, Brasileiro AL, Luz Neto H, Pavão ALB, Teich V. Custo-efetividade da trombólise pré-hospitalar vs intra-hospitalar no infarto agudo do miocárdio. Arq Bras Cardiol 2008;90(2):100-7. https://doi.org/10.1590/s0066-782x2008000200005

Wainstein R, Furtado MV, Polanczyk CA. Trombólise pré-hospitalar no infarto agudo do miocárdio: uma alternativa factível para o Brasil? Arq Bras Cardiol 2008;90(2):77-9. https://doi.org/10.1590/s0066-782x2008000200001

Brasileiro ALS. SAMU/192 e a abordagem pré-hospitalar do infarto agudo do miocárdio no Brasil: esperança para o paciente ou mais uma oportunidade perdida? Arq Bras Cardiol 2007;88(2):e44-e46. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2007000200023

Silva PRF, Cardoso CS, Ferreira HYS, Silva JC, Torres MTB, Silva RS et al. Avaliação do retardo pré-hospitalar no cuidado ao infarto agudo do miocárdio no Centro Oeste de Minas Gerais, Brasil. Rev Med Minas Gerais 2015;25(3):353-62.

Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle JL, Cheever KH. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014. 12:769.

Barbiani R, Dalla Nora CR, Schaefer R. Nursing practices in the primary health care context: a scoping review. Rev Latinoam Enferm 2016;24:e2721. https://doi.org/10.1590/1518-8345.0880.2721

Publicado

2019-03-18

Número

Sección

Artículos de revisión