Reiki na ansiedade de idosos institucionalizados

Autores/as

  • Camila de Oliveira UNESC
  • Paula Ioppi Zugno UNESC
  • Valdemira Santina Dagostin UNESC
  • Maria Tereza Soratto UNESC

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v15i2.168

Resumen

Estudo com objetivo de identificar a contribuição do Reiki no controle da ansiedade dos idosos institucionalizados em uma instituição de longa permanência. Pesquisa de abordagem quali-quantitativa, descritiva, exploratória e de campo. A população estudada foram 14 idosos. Realizaram-se aplicação da Escala de Avaliação de Ansiedade de Hamilton para os idosos, antes e após a aplicação do Reiki, e entrevista semiestruturada. Depois disso, foram selecionados 5 idosos para a realização do Reiki, no entanto apenas dois idosos aceitaram a aplicação das três sessões de Reiki. Organizou-se a análise e interpretação dos dados qualitativos através da análise de conteúdo. A análise quantitativa foi realizada a partir dos resultados da Escala de Ansiedade de Hamilton. Os resultados da pesquisa apontaram que 100% dos idosos institucionalizados apresentaram ní­vel de ansiedade, sendo 64,29% ní­vel leve; 28,57% ní­vel moderado; 7,14% ní­vel intenso. Os idosos que aceitaram receber a aplicação de Reiki tiveram diminuição de ansiedade do ní­vel moderado para leve. O Reiki é uma técnica que pode ser utilizada pelo enfermeiro na assistência humanizada aos idosos institucionalizados, como forma de melhorar o controle da ansiedade.

Palavras-chave: Reiki, idoso, enfermagem, institucionalização, ansiedade. 

Biografía del autor/a

Camila de Oliveira, UNESC

Enfermeira, Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (UNESC), Criciúma/SC

Paula Ioppi Zugno, UNESC

M.Sc., Enfermeira, Professora Curso de Enfermagem da UNESC

Valdemira Santina Dagostin, UNESC

Enfermeira, Doutoranda em Ciências da Saúde, Curso de Enfermagem da UNESC

Maria Tereza Soratto, UNESC

Enfermeira, Professora do Curso de Enfermagem da UNESC  

Citas

Carmo HO, Rangel JRA, Ribeiro NAP, Araújo CLO. Idoso institucionalizado: o que sente, percebe e deseja? RBCEH 2012;9(3):330-40.

Luna KKGP. Avaliação psicossociológica em idosos institucionalizados [Dissertação]. João Pessoa: UFPB/CCS; 2008.

Apóstolo JLA, Figueiredo MH, Mendes AC, Rodrigues MA. Depressão, ansiedade e estresse em usuários de cuidados primários de Saúde. Rev Latinoam Enferm 2011;19(2):1-6.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006 - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde, 2006. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de atenção básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS – PNIPIC – SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2008. 92p.

Brasil. Ministério da Saúde. Passo a Passo das Ações do Departamento de Atenção Básica. Brasília: MS; 2012. 108 p.

Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012.

Minayo MCS. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 28 ed. Petrópolis: Vozes; 2009. 108 p.

Hamilton, M. The assessment of anxiety states by rating. Br J Med Psych 1959;32(1):50-5.

Bandeira RA. Dor pós-operatória em idosos submetidos à prostatectomia transvesical: correlação com a ansiedade no pré-operatório [dissertação]. Brasília: Universidade Católica de Brasília; 2010.

Eliopoulos C. Enfermagem Gerontológica. 7a ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.

Brasil. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso. 2a. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. 70 p.

Stein D. Reiki essencial: manual completo sobre a antiga arte da cura. São Paulo: Pensamento; 1995. 262 p.

De Carli J. Reiki Universal. São Paulo: Madras; 1998. 204 p.

De Sousa DA, Moreno AL, Gauer G, Manfro GG, Koller SH. Revisão sistemática de instrumentos para avaliação de ansiedade na população brasileira. Aval Psicol 2013; 12(3):397-410.

De Carli J. Reiki: amor, saúde e transformação. 5ª. ed. São Paulo: Alfabeto; 2013. 304 p.

Salomé GM. Sentimentos vivenciados pelos profissionais de enfermagem que atuam em Unidade Terapia Intensiva após aplicação do Reiki. Rev Saúde Coletiva 2009;6(28):54-8.

Publicado

2016-08-22

Número

Sección

Artículos originales