Percepção da qualidade de vida de idosos residentes em instituições de longa permanência privada

Autores/as

  • Gerson Scherrer Júnior UNIFESP
  • Odete Teresinha Portela UNIFESP
  • Kleyton Góes Passos UNIFESP
  • Meiry Fernanda Pinto Okuno UNIFESP
  • Mirela Schultz Mesquita Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim/ES
  • Angélica Castilho Alonso USP
  • Dulce Aparecida Barbosa UNIFESP
  • Angélica Gonçalves Silva Belasco UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v19i1.2754

Resumen

Introdução: O envelhecimento da população brasileira aumenta a demanda por instituições privadas de longa permanência para idosos. A institucionalização é considerada um fator que pode interferir negativamente na qualidade de vida do morador. Objetivo: Avaliar a percepção da qualidade de vida de idosos residentes em instituições de longa permanência de alto-padrão econômico. Métodos: Estudo transversal e descritivo, realizado com 101 idosos de quatro instituições privadas, entre os meses de janeiro de 2014 a fevereiro 2015. Os dados foram coletados com uso do World Health Organization Quality of Life Group-Old Instrument. Resultados: A média do domí­nio do WHOQOL-OLD da faceta funcionamento do sensório é de 76,67, autonomia 61,26, atividades passadas, presentes e futuras 64,17, participação social 62,81, morte e morrer 78,53, intimidade 58,97 e escore total 67,07. Conclusão: A percepção da qualidade de vida dos residentes das instituições de longa permanência de alto-padrão econômico na cidade de São Paulo é satisfatória, o pior domí­nio de análise é a intimidade e o melhor é morte e morrer.

Palavras-chave: instituição de longa permanência para idosos, qualidade de vida, enfermagem, saúde do idoso.

Biografía del autor/a

Gerson Scherrer Júnior, UNIFESP

Enfermeiro. Doutorando em Ciências. Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo (EPE/UNIFESP)

Odete Teresinha Portela, UNIFESP

Enfermeira. Doutora em Ciências. Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo. (EPE/UNIFESP).

Kleyton Góes Passos, UNIFESP

Enfermeiro. Doutorando em Ciências pela Universidade. Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP /EPE).

Meiry Fernanda Pinto Okuno, UNIFESP

Enfermeira. Pós Doutor em Ciências. Professor Adjunto da Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo (EPE/UNIFESP).

Mirela Schultz Mesquita, Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim/ES

Enfermeira da Estratégia da Saúde da Famí­lia na Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim - Espí­rito Santo

Angélica Castilho Alonso, USP

Fisioterapeuta. Pós Doutor em Ciências. Professora do Programa de Mestrado em Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas Tadeu. Pesquisadora do Laboratório do Estudo do Movimento, Universidade de São Paulo

Dulce Aparecida Barbosa, UNIFESP

Enfermeira. Pós Doutor em Ciências. Professor Adjunto da Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo (EPE/UNIFESP).

Angélica Gonçalves Silva Belasco, UNIFESP

Enfermeira. Pós Doutor em Ciências. Professor Adjunto da Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo (EPE/UNIFESP).

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Publicado

2020-03-22

Número

Sección

Artículos originales