Perfil socioeconômico e demográfico municipal em relação í mortalidade hospitalar de idosos por sexo
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v13i4.3697Resumen
O objetivo deste estudo foi descrever o perfil socioeconômico e demográfico dos municípios mineiros em relação í mortalidade hospitalar de idosos por sexo. Estudo ecológico com dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e do Atlas Eletrônico de Desenvolvimento Humano com os 853 municípios de Minas Gerais. Foi utilizada a análise de segmentação para agrupar os municípios por meio dos indicadores socioeconômicos e demográficos. O agrupamento 1 reuniu municípios com piores indicadores socioeconômicos, maior densidade demográfica e maior índice de Gini. O agrupamento 2 reuniu os outros municípios, com maiores médias, portanto classificados como de melhores indicadores. Houve apenas diferenças relativas entre os idosos, homens e mulheres, no conjunto formado pelos dois agrupamentos. Apenas com esses dados, conclui-se que os municípios mineiros não são diferentes em relação aos indicadores municipais e mortalidade hospitalar de ambos os sexos.
Palavras-chave: mortalidade hospitalar, idoso, indicadores sociais.
Citas
Camarano AA, Beltrão KI, Araújo HE, Pinto MS. Transformações no padrão etário da mortalidade brasileira em 1979-1994 e no impacto na força de trabalho. BrasÃlia: Ipea; 1997.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia. Coordenação de População e Indicadores Sociais: Breves notas sobre a mortalidade no Brasil no perÃodo de 2000-2005. Rio de Janeiro: Diretoria de Pesquisa; 2006.
Camarano AM, Kanso S, Mello JL. Como vai a população brasileira? A mortalidade da população idosa no Brasil. In: BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Os Novos Idosos Brasileiros: Muito Além dos 60? BrasÃlia: Ipea; 2004. p. 25-73.
Silva MC. O processo de envelhecimento no Brasil: desafios e perspectivas. Textos Envelhecimento 2005;8(1):43:60.
Mendes MRSSB, Gusmão JL, Faro ACM, Leite RCBO. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta Paul Enferm 2005;18(4):422-6.
Drumond Junior M, Barros MBA. Desigualdades socioespaciais na mortalidade do adulto no municÃpio de São Paulo. Rev Bras Epidemiol 1999;2(1/2):34-49.
Organização Pan-Americana da Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. Rede Interagencial de Informação para a Saúde [Internet]. 2ª ed. BrasÃlia: Organização Pan-Americana da Saúde; 2006.
Brasil. Fundação João Pinheiro e Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Definição e metodologia de cálculo dos Indicadores e Ãndices de Desenvolvimento Humano e condições de vida. Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, 1998. [citado 2011 Jul 28]. DisponÃvel em: URL: http://www.HDR2000/Metodologias.
Ramos L. Interpretando variações nos Ãndices de desigualdade de Theil. Pesq Plan Econ 1990;20(3):479-88.
Minas Gerais. Datagerais. Estudos Sociais. [citado 2012 Jun 28]. DisponÃvel em: URL: http://www.datagerais.mg.gov.br/datagerais/site/index.php.
Hair JF, Black WC, Babin JB, Anderson RE, Tatham RL. Análise multivariada de dados. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2009.
Camarano AA, Beltrão KI, Neupert R. Século XXI: a quantas andará a população brasileira. In: Ipea/Iplan. Para a década de 90: prioridades e perspectivas de polÃticas públicas população, emprego, desenvolvimento urbano e regional. BrasÃlia: Ipea/Iplan; 1990. p. 1-36.
PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. IDH 2011 cobre número recorde de 187 paÃses e territórios. [citado 2012 Jun 27]. DisponÃvel em: URL: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=2589
Nasser B. Economia Regional, Desigualdade Regional no Brasil e o Estudo dos Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento. Revista do BNDES [Internet]. 2000;7(14). [citado 2012 Jun 27]. DisponÃvel em: URL: http://www.bndes.gov.br.
Barros RP, Mendonça RS. Os determinantes da desigualdade no Brasil. In: IPEA. Economia brasileira em perspectiva. Rio de Janeiro: Ipea; 1996. p.421-74.
Rehem TCMSB, Egry EY. Internações por condições sensÃveis à atenção primária no Estado de São Paulo. Texto Contexto Enferm 2012;21(3):4755-66.
Szwarcwald CL, Bastos FI, Barcellos C, Pina MF, Esteves MAP. Health conditions and residential concentration of poverty: a study in Rio de Janeiro, Brazil. J Epidemiol Community Health 2000;54(7):530-6.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da famÃlia no Brasil: uma análise de indicadores selecionados: 1998-2005/2006. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2008.
Aquino R, Barreto ML. Programa Saúde da FamÃlia: acerca da adequação do uso do seu indicador de cobertura. Cad Saúde Pública 2008;24(4):905-14.
Campos FE, Aguiar RAT, Oliveira VB. O desafio da expansão do programa de Saúde da FamÃlia nas grandes capitais Brasileiras. Physis: Rev Saúde Coletiva 2002;12(1):47-58.
Oliveira EXG, Travassos C, Carvalho MS. Acesso à internação hospitalar nos municÃpios brasileiros em 2000: territórios do Sistema Único de Saúde. Cad Saúde Pública 2004;20(Supl 2):298-309.
Laurenti R, Jorge MHPM, Gotlieb SLD. Perfil epidemiológico da morbi-mortalidade masculina. Ciênc Saúde Coletiva 2005;10(1):35-46.
Paes-Sousa R. Diferenciais intra-urbanos de mortalidade em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 1994: revisitando o debate sobre transições demográfica e epidemiológica. Cad Saúde Pública 2002;18(5):110-14.
Siviero PC, Turra CM, Rodrigues RN. Diferenciais de mortalidade por sexo: notas para estudo. (Texto para discussão; 408). Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar; 2010.
Paiva NS, Coeli CM, Moreno AB, Guimarães RM, Camargo Júnior KR. Sistema de informações sobre nascidos vivos: um estudo de revisão. Ciênc Saúde Coletiva 2011;16(Supl. 1):1211-20.
Drumond EF, Machado CJ, Vasconcelos MR, França E. Utilização de dados secundários do SIM, Sinasc e SIH na produção cientÃfica brasileira de 1990 a 2006. Rev Bras Estud Popul 2009;26(1):7-19.
Mello JMHP, Gotlieb SLD. O sistema de informação de atenção básica como fonte de dados para os sistemas de informações sobre mortalidade e sobre nascidos vivos. Inf Epidemiol SUS 2001;10(1):7-18.
Pinheiro RS, Vieira RA, Coeli CM, Vidal EIO, Camargo Jr KR. Utilização do SIH-SUS e do SIM para o cálculo da mortalidade hospitalar e em 30 dias para as internações de pacientes com fratura proximal de fêmur. Cad Saúde Coletiva 2006;14(2):337-344.
Travassos C, Noronha JC, Martins M. Mortalidade hospitalar como indicador de qualidade: uma revisão. Ciênc Saúde Coletiva 1999;4(2):367-81.
