Eventos adversos pós-vacinais ocorridos: estudo de caso em um município da grande São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v14i1.3704Resumen
Trabalho com objetivo de apresentar as principais ocorrências de reações adversas pós-imunização ocorridas em 2013, em um município da grande São Paulo. Delineado como pesquisa epidemiológica, exploratória, descritiva com abordagem quantitativa baseada nas 105 Fichas de Notificação dos Eventos Adversos Pós-Imunização. Resultados revelaram uma maior incidência de eventos adversos em menores de um ano, totalizando 64,9% (37). Com relação aos imunobiológicos, a maior prevalência de eventos adversos decorreu na administração da vacina Pentavalente, com 54,3% (31); a vacina influenza representou 21,0% (12). Os tipos de manifestações consideradas leves e esperadas obtiveram 76,1% de representatividade, sendo que dentre estas, destacou-se: dor e/ou rubor, febre de 38,0ºC a 39,4ºC, febre não medida e irritabilidade, representando juntos 45,1% do total geral de casos. Os eventos graves, considerados de notificação compulsória, obtiveram 23,9% de representatividade, destacando: abscesso local quente e choro persistente, os quais juntos representaram 15,5% do total geral de casos. Conclui-se sobre a importância da capacitação constante das equipes de saúde, para que estas possam passar a adotar as condutas padronizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Sugere-se o aprofundamento do conhecimento dos profissionais em relação ao manejo, diagnóstico, investigação e tratamento, além de garantir a qualidade e o aperfeiçoamento dos imunobiológicos.
Palavras-chave: efeitos adversos, imunização, sistema de notificação de reações adversas e medicamentos.
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