Perfil dos atendimentos de um pronto socorro hospitalar do Extremo Sul Catarinense
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v12i5.3766Resumen
Trata-se de um estudo sobre o perfil dos atendimentos de um Pronto Socorro Hospitalar, localizado na região do extremo sul de Santa Catarina (SC) com o objetivo de identificar os atendimentos de acordo às variáveis selecionadas: gênero, faixa etária, os motivos da procura pelo atendimento no pronto socorro, o horário e dias da semana de maior procura destes atendimentos, local de residência, bem como, reconhecer dentre os agravos aqueles que poderiam ter sido atendidos na rede de atenção básica í saúde. Utilizando-se uma pesquisa quantitativa, de cunho documental e descritivo, os dados foram coletados do prontuário eletrônico, com períodos pré-determinados e critérios estabelecidos. A amostra incluiu um total de 12.284 atendimentos nos meses selecionados previamente. Os dados coletados foram inseridos em planilha eletrônica para posterior análise estatística, pelo software estatístico SPSS. Através desta pesquisa, os resultados apontam para fatores e motivos relevantes dos atendimentos no pronto socorro. Conclui-se que a resolubilidade das unidades básicas e secundárias de saúde é condição fundamental para evitar a maioria dos encaminhamentos desnecessários aos centros de complexidade terciária e, particularmente, aos hospitais permitindo que seus leitos sejam ocupados por usuários que realmente deles necessitem.
Palavras-chave: sistema único de saúde, atenção í saúde, atenção primária í saúde, atenção terciária í saúde.
Â
Citas
Santos NCM. Urgência e Emergência para enfermagem: do atendimento pré-hospitalar APH à sala de emergência. 5ª ed. São Paulo: Iátria; 2008.
Figueiredo NMA. Enfermagem: Cuidando em Emergência. São Paulo: Yendis; 2005.
Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgico. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p.37.
Ministério da Saúde. Portaria 2.488 de 21 de outubro de 2011. Aprova a PolÃtica Nacional de Atenção Básica. BrasÃlia: MS; 2011.
Coelho MF, Chaves LDP, Anselmi ML, Hayashida M, Santos CB. Análise dos aspectos organizacionais de um serviço de urgências clÃnicas: estudo em um hospital geral do municÃpio de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Rev Latinoam Enferm 2010;18(4):770-77.
Ministério da Saúde. Portaria 1.654 de 19 de julho de 2011. Institui no Sistema Único de Sáude, o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). BrasÃlia: MS; 2011.
Travassos C, Martins M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de serviços de saúde. Cad Saúde Pública 2004;20(Supl.2):190-8.
Esperidião M, Leny AB. Avaliação de satisfação de usuários. Ciênc Saúde Coletiva 2005;10:303-12.
Souza JB. Poderia a atividade fÃsica induzir analgesia em pacientes com dor crônica?. Revista Brasileira de Medicina do Esporte 2009;15(2):145-50.
Rocha APC. Dor: aspectos atuais da sensibilização periférica e central. Revista Brasileira de Anestesiologia 2007;57(1):94-105.
Magnago TSBS, Lisboa MTL, Souza IEO, Moreira MC. Distúrbios músculo-esqueléticos em trabalhadores de enfermagem: associação com condições de trabalho. Rev Bras Enferm 2007;60(6):701-5.
Dubeux LS, Freese E, Reis YAC. Avaliação dos serviços de urgência e emergência da rede hospitalar de referência no Nordeste Brasileiro. Cad Saúde Pública 2010;26(8):1508-18.
Hess SC. Distribuição Espacial da Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório no Brasil. Engenharia Ambiental - EspÃrito Santo do Pinhal 2009; 6(3):607-624.
Ministério da Saúde. Portaria 399 de 27 de fevereiro de 2006. Institui as diretrizes Operacionais – Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. BrasÃlia: MS; 2006.
Campozana GG. Satisfação dos usuários com a assistência de saúde no estado de Pernambuco. Ciênc Saúde Coletiva 2011;16(3):1849-61.