Resistência í terapia antiplaquetária
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v11i2.3792Resumen
A gravidade da enfermidade coronariana obriga a admissão de indivíduos acometidos em unidades de terapia intensiva, para tratamento durante a fase aguda do processo isquêmico e redução da morbimortalidade. Uma das condutas preconizadas neste atendimento é o uso de terapia com antiagregante plaquetário para atuar no evento aterotrombótico, entretanto novos estudos alertam para o evento de resistência terapêutica antiplaquetária. O presente estudo propõe-se a trazer, í luz das evidências atuais, o impacto da resistência í terapia antiplaquetária na prática diária da medicina. Apesar da ocorrência deste evento, esses medicamentos continuam a participar da terapia validada contra complicações aterotrombóticas das doenças cardiovasculares, diminuindo a taxa de morbimortalidade das unidades de terapia intensiva, tornando-se imprescindível que novas pesquisas sejam realizadas a fim de elucidar os mecanismos de resistência das drogas assim como formas seguras de avaliação da eficácia dos antiagregantes.
Palavras-chave: agregação plaquetária, aspirina, resistência a drogas.
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