Os desafios encontrados na Sistematização da Assistência de Enfermagem em instituições hospitalares brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v11i2.3795Resumen
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia que caracteriza a prática do enfermeiro pela qual o mesmo, sistematicamente, aplica seus conhecimentos técnico-científicos com intervenções individualizadas conforme a necessidade de assistência de cada paciente. O objetivo deste estudo é levantar através de revisão de literatura publicações que abordem os desafios da implementação da SAE na prática assistencial. Foram consultados artigos indexados em bases de dados eletrônicas utilizando para critério de busca os descritores: processos de enfermagem e enfermagem. De 181 artigos encontrados, foram incluídos apenas 16. Dentre os principais fatores que dificultam a implantação da SAE estão: falta de conhecimento teórico sobre o processo de enfermagem, falta de conhecimento sobre a realização de exame físico e prescrição de enfermagem, sobrecarga de trabalho, insuficiência de recursos humanos, falta de tempo, de motivação, de comprometimento, resistência a mudanças e falta de credibilidade nas prescrições de enfermagem.
Palavras-chave: Enfermagem, processos de enfermagem.
Citas
Truppel TC, Meier MJ, Calixto RC, Peruzzo AS, Crozeta K. Sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Rev Bras Enferm 2009;62(2):221-7.
Silva DCN, Ribeiro AA, FabrÃcio SCC. Produção do conhecimento sobre sistematização da assistência de enfermagem a idosos. Rev Enferm UERJ 2007;15(3):406-410.
Backes DS, Esperança MP, Amaro AM, Campos IEF, Cunha AD, Schwartz E. Sistematização da assistência de enfermagem: percepção dos enfermeiros de um hospital filantrópico. Acta Sci Health Sci 2005;27(1):25-9.
Cunha SMB, Barros ALBL. Análise da implementação da sistematização da assistência de enfermagem, segundo o modelo conceitual de Horta. Rev Bras Enferm 2005;58(5):568-72.
Backes DS, Schwartz E. Implementação da sistematização da assistência de enfermagem: desafios e conquistas do ponto de vista gerencial. Ciênc Cuid Saúde 2005;4(2):182-8.
Figueiredo RM, Zem-Mascarenhas SH, Napoleão AA, Camargo AB. Caracterização da produção do conhecimento sobre sistematização da assistência de enfermagem no Brasil. Rev Esc Enferm USP 2006;40(2):299-303.
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN nº 358 de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. Rio de Janeiro: Cofen; 2009.
Lei nº 7.498, de 25 de Junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercÃcio da enfermagem e dá outras providências. BrasÃlia: Diário Oficial da República Federativa do Brasil; 1986.
Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979.
Rother ET. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paul Enferm 2007;20(2):5-6.
Monte ADAS, Adami NP, Barros ALBL. Métodos avaliativos da assistência de enfermagem nas instituições hospitalares. Acta Paul Enferm 2001;14(1):89-97.
Hermida PMV. Desvelando a implementação da sistematização da assistência de enfermagem. Rev Bras Enfermagem 2004;57(6):733-37.
Pivotto F, Lunardi Filho WD, Lunardi VL. Prescrição de enfermagem: dos motivos da não realização à s possÃveis estratégias de implementação. Cogitare Enferm 2004;9(2):32-42.
Andrade JS, Vieira MJ. Prática assistencial de enfermagem: problemas, perspectivas e necessidade de sistematização. Rev Bras Enferm 2005;58(3):261-5.
Reppetto MA, Souza MF. Avaliação da realização e do registro da Sistematização da Assistência de enfermagem (SAE) em um hospital universitário. Rev Bras Enfermagem 2005;58(3):325-9.
França FCV, Kawaguchi IAL, Silva EP, Abrão, GA, Uemura H, Alfonso LM, Carvalho EO. Implementação do diagnóstico de enfermagem na unidade de terapia intensiva e os dificultadores para enfermagem – relato de experiência. Rev Eletrônica Enferm 2007;9(2):537-46.
Gonçalves LRR, Nery IN, Nogueira LT, Bonfim EG. O desafio de implantar a sistematização da assistência de enfermagem sob a ótica de discentes. Esc Anna Nery Rev Enferm 2007;11(3):459-65.
Vargas RS, França FCV. Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática utilizando as terminologias padronizadas NANDA, NIC e NOC. Rev Bras Enfermagem 2007;60(3):348-52.
Takahashi AA, Barros ALBL, Michel JLM, Souza MF. Dificuldades e facilidades apontadas por enfermeiras de um hospital de ensino na execução do processo de enfermagem. Acta Paul Enferm 2008;21(1): 32-8.
Felix NN, Rodrigues CDS, Oliveira VDC. Desafios encontrados na realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em unidade de pronto atendimento. Arq Ciênc Saúde 2009;16(4):155-60.
Tannure MC, Ferreira FKS, Costa CAB, Jorge CP, Viana GES, Teixeira LC et al. Fatores que dificultam a implantação do processo de enfermagem na prática profissional. Nursing 2009;12(138):517-9.
Luiz FF, Mello SMM, Neves ET, Ribeiro AC, Tronco CS. A sistematização da assistência de enfermagem na perspectiva da equipe de um hospital de ensino. Rev Eletrônica Enferm 2010;12(4):655-59.
Remizoski J, Rocha MM, Vall J. Dificuldades na implantação da sistematização da assistência de enfermagem – SAE: uma revisão teórica. Cadernos da Escola de Saúde 2010;3:1-14.
Silva MM, Moreira MC. Desafios à sistematização da assistência de enfermagem em cuidados paliativos oncológicos: uma perspectiva da complexidade. Rev Eletrônica Enferm 2010;12(3):483-90.
Bittar DB, Pereira LV, Lemos RCA. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente crÃtico: proposta de instrumento de coleta de dados. Texto & Contexto Enfermagem 2006;15(4):617-28.
Hermida PMV, Araújo IEM. Sistematização da Assistência de Enfermagem: subsÃdios para implantação. Rev Bras Enferm 2006;59(5):675-9.
Sperandio DJ, Evora YDM. Planejamento da assistência de enfermagem: proposta de um software-protótipo. Rev Latinoam Enferm 2005;13(6):937-43.
Rezende PO, Gaizinski RR. Tempo despendido no sistema de assistência de enfermagem após implementação de sistema padronizado de linguagem. Rev Esc Enferm USP 2008;42(1):152-9.
