Medicamentos como fatores de risco para hipertensão arterial secundária: um saber necessário para a enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v11i6.3832Resumen
A doença hipertensiva atinge uma parcela significativa da população mundial, e uma das causas é o uso indiscriminado de medicamentos prescritos por médicos ou automedicados. Com base nos fatos, este estudo tem como objetivo identificar os fármacos que elevam a pressão arterial no organismo humano, gerando a hipertensão secundária, dando ênfase a seus efeitos nos sistemas pressóricos. Para tal estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica considerando alguns tópicos como: medicamentos que podem desencadear a hipertensão secundária, hábitos de saúde que se tornam agravantes para tal situação, atuação da enfermagem diante da administração de um desses medicamentos e as complicações desta patologia. Com esta pesquisa, concluiu-se que os principais medicamentos causadores da hipertensão secundária são os antidepressivos, cafeína, ciclosporina, contraceptivos orais, anti-inflamatórios não esteroides e eritropoetina. Os profissionais de enfermagem devem ter conhecimento de quais são esses medicamentos e como estes agem no organismo, a fim de evitar complicações tanto para o paciente quanto para sua atuação profissional, uma vez que são os responsáveis pela administração desses fármacos.
Palavras-chave: hipertensão arterial, medicamentos, Enfermagem.
Citas
Ministério da saúde. Hipertensão: um mal que pode ser evitado. [citado 2011 Ago 12]. DisponÃvel em URL: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.
Savage J. Tudo sobre hipertensão arterial. 1a ed. São Paulo: Andrei; 2000.
Póvoa R. Bombig MTN. Cardiopatia Hipertensiva. 1ª ed. São Paulo: Atheneu; 2011.
Plavnik FL. Hipertensão arterial induzida por drogas: como detectar e tratar. Rev Bras Hipert 2002;9:185-91.
Kaplan HI, Sadock BJ, Grebb JA. Compêndio de Psiquiatria: Ciência do comportamento e Psiquiatria ClÃnica. 7ª. ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997.
Póvoa R. Hipertensão arterial a prática clÃnica. 2ª. ed. São Paulo: Atheneu; 2007.
Rang HP, Dale MM, Ritte JM. Farmacologia. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara; 2001.
Page C. Farmacologia integrada. 2ª. Ed. São Paulo: Manole; 2004.
Tavares P, Reis F, Ribeiro CAF, Teixeira F. Efeitos cardiovasculares da ciclosporina num modelo experimental. Revista Portuguesa de Cardiologia 2002;21(2):141-55.
Kester M. Farmacologia. 1ª. ed. São Paulo: Elsevier; 2008.
Ribeiro A. Atualização em hipertensão arterial. São Paulo: Atheneu; 2007.
Pimenta E, Calhoun DA, Oparil S. Mecanismos e tratamentos da hipertensão arterial refratária. Arq Bras Cardiol 2007;88(6): 683-92.
Abensur H. Reações adversas referentes a eritropoetina. J Bras Nefrol 2000;22(5):39-41.
Asperheim M. Farmacologia para Enfermagem. 11ª ed. São Paulo: Elsevier; 2009.