Prevalência de fendas orofaciais em bebês e fatores que interferem na amamentação
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v10i3.3860Resumen
As fendas orofaciais são malformações congênitas de elevada incidência, consideradas a segunda mais comum na população. Frequentemente estão associadas a fatores genéticos e ambientais, que podem atuar isoladamente ou em associação. Há evidencias de que o uso de multivitaminas associado ao ácido fólico possa exercer um fator protetor. A primeira dificuldade de um bebê portador de fissura é a amamentação. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva, realizada por meio de livros e artigos científicos indexados nas bases de dados Lilacs e Scielo, publicados no período de 1994 a 2007. O presente estudo tem como objetivo identificar a prevalência de fendas orofaciais e analisar os fatores que interferem na amamentação, bem como evidenciar a importância do papel do enfermeiro na orientação í nutriz. Observou-se que dentre os tipos de fendas orofaciais, a fenda labiopalatal foi a mais prevalente, acometendo predominantemente o sexo masculino. Quanto aos fatores de risco, os estudos indicam uma variedade de causas possíveis que podem ser genéticas ou ambientais. O prognóstico é considerado bom quando não associado a outras malformações. Os bebês com fissuras tendem a ser amamentados por menos tempo pelo processo natural, principalmente os portadores de fendas palatinas e labiopalatais, e as orientações dos profissionais de saúde podem melhorar significativamente a qualidade da amamentação e do vínculo mãe-filho.
Palavras-chave: Enfermagem, aleitamento materno, prevalência.
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