Perfil dos pacientes portadores de fibrilação atrial em uso de anticoagulantes orais
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v10i4.3862Resumen
Fibrilação atrial é caracterizada eletrocardiograficamente como ausência de onda P, uma vez que o estímulo cardíaco não se origina no nodo sinoatrial, mas sim, em inúmeros focos ectópicos atriais fazendo com que os átrios atinjam uma frequência de até 300 bpm. O uso de anticoagulantes é imprescindível em pacientes com tal diagnóstico, uma vez que esta doença pode, se não tratada, desencadear outras situações como o Acidente Vascular Encefálico e Infarto Agudo do Miocárdio. O enfermeiro possui papel importante neste assunto e deve estar sempre junto ao paciente para dar as orientações necessárias. A pesquisa teve como objetivo caracterizar os pacientes portadores de fibrilação atrial em uso de anticoagulante oral há mais de um ano. Abordou assuntos como fibrilação atrial, anticoagulantes orais, acidente vascular encefálico, intervenções de enfermagem e arritmias cardíacas. Durante a pesquisa foram acompanhados 23 pacientes que possuíam fibrilação atrial e faziam uso de anticoagulante oral há mais de um ano. Esta foi realizada durante o período de 25 de setembro a 15 de novembro de 2010 com pacientes de uma clínica particular da região sul de Santa Catarina. Tratou-se de um estudo de natureza qualitativa com caráter descritivo e coleta de dados através de questionário semiestruturado. A pesquisa foi dividida em duas etapas. Na primeira etapa pesquisamos o perfil sócio-demográfico e na segunda etapa questionamos o conhecimento dos pacientes sobre seu diagnóstico. Dentre os 23 pacientes incluídos, encontramos 12 (52%) homens e 11 (48%) mulheres, sendo que 87% possuíam idade igual ou superior a 49 anos. Quanto í raça, a predominância foi da raça branca (96%). Destes 15 (65%) eram descendentes italianos. Com relação ao conhecimento sobre o diagnóstico 15 (65%) relataram ter conhecimento.
Palavras-chave: fibrilação atrial, anticoagulante, Enfermagem.
Citas
Macedo PG, Ferreira Neto E, Silva BT, Barreto Filho JR, Maia H, Novakoski C et al. Anticoagulação oral em pacientes com fibrilação atrial: das diretrizes à prática clÃnica. Rev Assoc Med Bras 2010;56(1):56-61.
Mascarenhas F. A incidência de fibrilação atrial. Rev. Online Ciência e Vida. [citado 2010 Jul 09]. DisponÃvel em URL: http://www.cienciaevida.com.br.
Benseñor I, Lotufo P. HowStuffWorks - A incidência do acidente vascular cerebral no Brasil [online]. Publicado em 10 de junho de 2008 (atualizado em 08 de dezembro de 2008). [citado 2010 Jul 17]. DisponÃvel em: URL: http://saude.hsw.uol.com.br
Araújo APS, Silva PCF, Moreira RCPS, Bonilha SF. Prevalência dos fatores de risco em pacientes com acidente vascular encefálico atendidos no setor de neurologia da clÃnica de fisioterapia da NIPAR, campus sede. Arq Ciênc Saúde Unipar 2008;12(1):35-42.
Geovanini GR, Alves Rj, Brito G, Miguel GAS, Glauses VA, Nakiri K. Fibrilação atrial no pós-operatório de cirurgia cardÃaca: quem deve receber quimioprofilaxia? Arq Bras Cardiol 2009;92(4):326-30.
Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 1931, de 17 de setembro de 2009 (versão de bolso) / Conselho Federal de Medicina. BrasÃlia: Conselho Federal de Medicina; 2010. 98p.
Filho MM. Diretriz de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol 2003;81(Supl 6):24.
Lip GYH, Nieuwlaat R, Pisters R, Lane DA, Crijns HJ. Refining clinical risk stratification for predicting stroke and thromboembolism in atrial fibrillation using a novel risk factor-based approach. The euro heart survey on atrial fibrillation. Chest 2010;137(2):263-72.
Michielin F. Doenças do coração. São Paulo: Robe; 2003. 1395 p.
Moreira DAR. Fibrilação atrial: papel dos antiarrÃtmicos convencionais na reversão das crises e prevenção de recorrências. Reblampa 1999;12(4):185-93.