Humanização da assistência sob a ótica dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva

Autores/as

  • Luciano Garcia Lourenção FAMERP

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v10i5.3873

Resumen

A complexidade da assistência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) gerada pela demanda de serviços e clientes que se encontram em risco iminente de morte contribui para presença de condutas, muitas vezes, impessoais, além de fatores geradores de estresse, desgaste fí­sico e psicológico. Todavia, compete í  equipe multiprofissional, especialmente í  de enfermagem, promover assistência especializada e sistematizada aos pacientes crí­ticos acolhendo-os, de maneira humanizada, nesta unidade tão crí­tica. Este estudo objetivou identificar os sentimentos vivenciados pelos pacientes que foram internados em uma UTI, após o perí­odo de hospitalização, identificando suas expectativas em relação ao atendimento da equipe médica e de enfermagem. Os resultados mostraram que, antes de ficarem hospitalizados em uma UTI, os pacientes percebiam a unidade como um ambiente propí­cio para a espera da morte. Porém, após a internação, relataram sentir-se em um ambiente calmo, tranquilo, onde puderam descansar, mesmo com os sons emitidos pelos equipamentos. Evidenciou-se que a presença permanente do médico e da equipe de enfermagem faz com que os pacientes se sintam protegidos e acolhidos durante a hospitalização.

Palavras-chave: humanização, unidade de terapia intensiva, paciente.

Biografía del autor/a

Luciano Garcia Lourenção, FAMERP

D.Sc., Enfermeiro, Professor Adjunto do Departamento de Epidemiologia e Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – DESC/FAMERP

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Publicado

2020-01-05

Número

Sección

Artículos originales