Utilização do Telessaúde na Educação Permanente pelos Enfermeiros da Estratégia da Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v17i4.472Resumen
Estudo com objetivo de identificar os desafios enfrentados pelas enfermeiras da Estratégia Saúde da Família para utilização do Programa Telessaúde. Pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva, exploratória e de campo. Aplicou-se entrevista semiestruturada com seis enfermeiras da Estratégia Saúde da Família em um município do litoral norte do Rio Grande do Sul. A análise dos dados foi realizada a partir da análise de conteúdo, segundo Minayo. A principal dificuldade citada pelas enfermeiras para a utilização do Telessaúde foi relacionada í falta de tempo, a cultura dos profissionais que interfere na adesão para a utilização de recursos de educação í distância e a falta de capacitação para o uso do programa. O Telessaúde é primordialmente utilizado pelas enfermeiras para a organização de palestras, como material de apoio e para a capacitação da equipe, porém a adesão ao programa não ocorre de forma integral pela equipe multiprofissional da ESF. O Programa Telessaúde abre novas possibilidades de atenção í saúde, sendo necessário que a equipe multiprofissional se aproprie desta tecnologia de forma integral objetivando a qualificação da assistência com a utilização de recursos tecnológicos. Sugere-se capacitação das equipes, tornando o programa uma ferramenta de uso multiprofissional, diário e contínuo na sua totalidade.
Palavras-chave: enfermagem, educação em saúde, educação continuada, tecnologia da informação, estratégia saúde da família.
Citas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. PolÃtica Nacional de Educação Permanente em Saúde. BrasÃlia: MS; 2009. 64 p.
Macêdo NB, Albuquerque PC, Medeiros KR. O desafio da implementação da educação permanente na gestão da educação na saúde. Trabalho, Educação e Saúde 2014;12(2):379-401.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Educação Permanente em Saúde: um movimento instituinte de novas práticas no Ministério da Saúde: Agenda 2014. BrasÃlia: MS; 2014. 120 p
Haddad AE, Brenellib SL, Passarella TM, Ribeiro TCV. PolÃtica Nacional de Educação na Saúde. Rev Baiana Saúde Pública 2008;32(1):98-114.
Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes: Custeio dos Núcleos de Telessaúde. Manual Instrutivo. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2015. 32 p.
Assis EA. Processos Comunicacionais e Informacionais na Telessaúde: interações entre o ambiente de especialistas e a Atenção Básica no Sistema Único de Saúde – SUS [Dissertação]. Rio de Janeiro: Instituto de Comunicação e Informação CientÃfica e Tecnológica em Saúde; 2013. 126 p.
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução nº 510/2016. BrasÃlia: Conselho Nacional de Saúde; 2016.
Minayo MCS. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 28 ed. Rio Janeiro: Vozes; 2009. 108 p.
Leopardi MT. Metodologia da Pesquisa na Saúde. Florianópolis: UFSC; 2002. 294 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Manual de Telessaúde para Atenção Básica. Atenção Primária à Saúde. BrasÃlia: MS; 2012. 123 p.
Figueiredo AM, Guedes TAL, Matos TM, Valentim RAM, Araujo BG, Guerra Neto CLB. Curso Autoinstrucional em Telessaúde: Uma visão geral. Rev Bras Inovação Tecnológica em Saúde 2015;5(4):43-50.
Carneiro VF, Brant LC. Telessaúde: dispositivo de educação permanente em saúde no âmbito da gestão de serviços. Rev Eletrônica Gestão & Saúde 2013;4(2):494-16.
Santos AF, D'Agostino M, Bouskela MS, Fernandéz A, Messina LA, Alves HJ. Uma visão panorâmica das ações de telessaúde na América Latina. Rev Panam Salud Publica 2014;35(5-6):465-70.
Godoy SCB, Guimarães EMP, Assis DSS. Avaliação da capacitação dos enfermeiros em unidades básicas de saúde por meio da telenfermagem. Esc Anna Nery 2014;18(1):148-55.
Silva AB. PolÃtica pública, educação, tecnologia e saúde articuladas: como a Telessaúde pode contribuir para fortalecer o SUS? [Tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública; 2013. 153 p.