Simulações digitais no Ensino de Enfermagem: a tecnologia não substitui o homem, mas o ajuda no seu desenvolvimento

Autores/as

  • Zaida Aura Sperli Geraldes Soler FAMERP

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v15i4.495

Resumen

Quando estamos tratando das formas de ensinar algo a alguém, logo nos deparamos nas mais diversas formas como somos interpretados. Há a necessidade de repetir aquilo tudo de outra maneira e mesmo assim ainda pode ser necessária uma terceira maneira. Mas por quê? É como Howard Gardner diria: as pessoas possuem formas diferentes de aprender. Algumas precisam de horas de leituras, outras algo visual para suas mentes, outras ainda precisam ouvir o que vão aprender, entre tantas outras possibilidades.

Por outro lado, o que isso tem a ver com tecnologia? com saúde? com a Enfermagem como profissão? com o desenvolvimento humano? com o ensino? Tudo.

Nos tempos atuais que a informação transborda no smartphones, tablets e notebooks, por que não incluir a tecnologia no aprendizado?

As simulações digitais podem ser repetidas diversas vezes e, a qualquer momento, o aluno não precisa formar uma equipe para treinar determinada tarefa, pode ali no momento mais propí­cio desenvolver seus novos conhecimentos, ou revisar o que lhe foi apresentado em sala de aula.

Além do mais, o aluno pode contar com uma maneira diferente de encontrar o conhecimento. Com as simulações digitais é possí­vel que o aluno relacione a teoria com a prática, fazendo com que desenvolva conhecimentos, habilidades e atitudes fundamentais para o exercí­cio profissional.

Porém, no desenvolvimento de tais simuladores é preciso observar, além do conteúdo exposto, caracterí­sticas que possam chamar a atenção do aprendiz, como caracterí­sticas gráficas de interface que despertem a curiosidade e o faça procurar o conhecimento nesse novo formato.

Antes até das simulações digitais, estão outros recursos tecnológicos, como ambientes de aprendizagem virtual, ví­deos explicativos, jogos educativos, que podem estar interligados, mas é o professor que determinará a melhor forma de conduzir a aula.

De forma alguma o ensino virtual poderá substituir o professor, mas sem dúvida tal forma de ensinar é uma tendência no apoio ao ensino, que vem mostrando excelentes resultados e exige o uso de ferramentas tecnológicas que o estudante conhece e entende.

No ensino de enfermagem já podemos notar o grande passo que vem sendo dado na utilização da simulação robótica, com uso de atores, atrizes e bonecos que podem imitar a realidade com alta fidelidade.

É possí­vel crescer muito ainda na simulação digital no ensino de Enfermagem, mas para isso há uma enorme necessidade de unir forças para formar equipes multidisciplinares. O profissional da tecnologia não consegue chegar a lugar algum sem o profissional da saúde, e vice-versa. 

Biografía del autor/a

Zaida Aura Sperli Geraldes Soler, FAMERP

Obstetriz, enfermeira, mestre, doutora e livre-docente em enfermagem obstétrica, docente da graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu na FAMERP, organizadora e coordenadora de cursos de especialização em enfermagem obstétrica na FAMERP, coordenadora geral do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem – Mestrado Acadêmico – Capes, na FAMERP

Citas

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Publicado

2016-11-05