Concepções multiprofissionais sobre a integralidade no cuidado í pessoa com lesão de pele
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v16i5.782Resumen
Objetivo: Analisar as concepções de profissionais de equipes da atenção básica sobre a integralidade no cuidado í pessoa com lesões de pele. Métodos: Estudo descritivo de abordagem qualitativa realizada mediante grupos focais com doze profissionais de equipes de saúde da família. A análise deu-se de modo categorial temática. Resultados: As concepções multiprofissionais expressam a fragmentação das ações de cuidado e como o trabalho organiza-se na atenção a pessoas acometidas por lesões cutâneas. Revelou-se a desarticulação entre os atores e serviços que compõem as redes de apoio necessárias ao cuidado integral neste âmbito. Concebem o conceito de integralidade no cuidado em lesões como proposta de articular-se e interagir conjuntamente frente às necessidades do usuário. Conclusão: Os profissionais entendem que o cuidado em lesões de pele, na perspectiva da integralidade, demanda articulação no trabalho multiprofissional por meio da implantação de redes de atenção í saúde, a qual supere o modelo fragmentado, centrado unicamente na lesão.
Palavras-chave: integralidade em saúde, atenção primária í saúde, Enfermagem.Â
Citas
Silva AK, Castoldi L, Kijner LC. A pele expressando o afeto: uma intervenção grupal com pacientes portadores de psicodermatoses. Contextos ClÃnicos 2011;4(1):53-63.
Silva IRS, Matos LSL, Araújo EC, Nascimento GP, Costa LEL, Pereira A. Práticas Populares em Saúde: autocuidado com feridas de usuários de plantas medicinais. Rev Enferm UERJ 2014;22(3):389-95.
Jesus PBR, Santos I, Brandão ES. A autoimagem e a autoestima das pessoas com transtornos de pele: uma revisão integrativa da literatura baseada no modelo de Callista Roy. Aquichan 2015;15(1):75-86.
Fracolli LA, Zoboli ELP, Granja GF, Ermel RC. Conceito e prática da integralidade na Atenção Básica: a percepção das enfermeiras. Rev Esc Enferm USP 2011;45(5):1135-41. DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342011000500015.
Sala A, Luppi CG, Simões O, Marsiglia RG. Integralidade e Atenção Primária à Saúde: avaliação nas perspectivas de usuários de unidades de saúde do municÃpio de São Paulo. Saúde Soc São Paulo 2011;20(4):948-60. DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902011000400012.
Filho NCA, Souza AMP. A percepção sobre o trabalho em equipe multiprofissional dos trabalhadores de um Centro de Atenção Psicossocial em Salvador, Bahia, Brasil. Interface (Botucatu)[online] 2017,21(60):63-76. DOI http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0428.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec; 2014.
Duarte MLC, Bock JN. O trabalho em equipe na enfermagem e os limites e possibilidades da estratégia saúde da famÃlia. Trab Educ Saúde 2015;13(3):709-20. DOI http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sip00054.
Pereira RCA, Rivera FJU, Artmann E. The multidisciplinary work in the family healthy strategy: a study on ways of teams. Interface: Comunicação, Saúde, Educação 2013;17(45):327-40. DOI http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000006.
Martins ADR, Pereira DB, Nogueira MLSN, Pereira CDS, Schrader GS, Thoferhn MB. Interpersonal relations, teamwork, and the impact on primary care. Revista Brasileira de Educação Médica 2012;36(2):6-12. DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0100-55022012000300002.
Costa SM, Araújo FF, Martins LV, Nobre LLR, Araújo FM, Rodrigues CAQ. Agente Comunitário de Saúde: elemento nuclear das ações em saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2013;18(7):2147-56.
Lorenzi CG, Pinheiro RL. Is the value of Community Healthcare Agents in Brazil’s Family Health Strategy receiving full recognition? Ciênc Saúde Coletiva 2016;21(8): 2537-2546. DOI http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015218.19572015.
Motta LCS, Batista RS. Estratégia Saúde da FamÃlia: ClÃnica e CrÃtica. Revista Brasileira de Educação Médica 2016;39(2):196-207. DOI http://dx.doi.org/10.1590/1981-52712015v39n2e00912014.
Andrade RD, Santos JS, Pina JC, Furtado MCDC, Mello DFD. Integralidade das ações entre profissionais e serviços: Prerrogativa ao direito à saúde da criança. Esc Anna Nery 2013;17(4):772-80.
Mende EV. Redes de atenção à saúde: uma mudança na organização e na gestão dos sistemas de atenção à saúde. In: Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em saúde. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016.
Ferreira GE, Dall'Agnol CM, Porto AR. Repercussions of proactivity in the management of care: Perceptions of nurses. Escola Anna Nery 2016;20(3). [citado 2017 Abr 09]. DisponÃvel em: http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20160057.
