Nascer em município do interior paulista (2006-2014): até quando a "preferência" pela cesárea
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v16i2.996Resumen
Objetivo: Verificar a evolução dos nascimentos por tipo de parto, associado a aspectos sociais, obstétricos e de financiamento, em município do interior paulista. Método: Estudo quantitativo, descritivo, transversal, vinculado ao Projeto-mãe "Estudos sobre o processo do nascimento em São José do Rio Preto – SP e região (DRS XV)", com dados obtidos junto ao SINASC (Sistema de Informações de Nascidos Vivos) e SIH (Sistema de Informações Hospitalares do SUS). Resultados: Ocorreram 24247 partos; 73,46 entre mulheres de 20 a 34 anos; com escolaridade de 8 a 11 anos (62,63%); 90,06% com mais de 6 consultas de pré-natal; 46% com financiamento público (57,49% de cesarianas); 99,34% de cesáreas nos partos com financiamento privado. Conclusão: Os dados obtidos são alarmantes, revelando que não estão sendo cumpridas as metas para o milênio e que urge aplicar medidas assistenciais para aumentar os partos normais, como a atuação de enfermeiros obstetras.
Palavras-chave: cesárea, parto normal, financiamento governamental, saúde suplementar, enfermeiro obstetra.Â
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