Prevalência de violências obstétricas em um municí­pio do sudoeste da Bahia: um estudo piloto

Autores

  • Raphaela Leão Rodrigues UNEB
  • Magno Conceição das Merces UNEB

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v16i4.1259

Resumo

Introdução: O termo violência obstétrica refere-se ao destrato e abuso no cuidado obstétrico profissional que, apesar de ser recorrente, é pouco estudado. Objetivos: Descrever o perfil socioeconômico e obstétrico da amostra estudada e estimar as prevalências dos tipos de violência obstétrica na assistência durante o pré, trans e pós-parto. Método: Estudo piloto, transversal, descritivo, com 42 puérperas que pariram em um municí­pio do sudoeste baiano. Os dados foram coletados em domicí­lio entre maio e dezembro de 2015, por meio de um questionário semiestruturado contendo as variáveis socioeconômicas, obstétricas e tipos de violência obstétrica. Utilizou-se o software Statistical Package for Social Sciences® versão 22.0 para o cálculo das frequências absoluta e relativa. Resultados: Houve predominância de jovens não negras, de classe média baixa, em regime marital, com segundo grau completo. A maioria teve parto vaginal em instituição pública. As violências obstétricas dos tipos institucional e fí­sica foram prevalentes. Conclusão: A ocorrência dessas violências indica necessidade de mudanças na assistência oferecida ao parto. Diante das limitações deste estudo, pretende-se realizar pesquisas subsequentes.

Palavras-chave: violência contra a mulher, obstetrí­cia, epidemiologia.

Biografia do Autor

Raphaela Leão Rodrigues, UNEB

Enfermeira graduada pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XII, Guanambi, Salvador/BA, Membro do Grupo de Estudo Mulher, Gênero e Saúde da UNEB

Magno Conceição das Merces, UNEB

M.Sc., Biólogo e Enfermeiro, Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal da Bahia, Professor Auxiliar da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus I, Salvador/BA

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Publicado

2017-10-27

Edição

Seção

Artigos originais