Trajetória e atuação profissional das enfermeiras da região oeste de Santa Catarina: um resgate histórico

Autores

  • Carine Vendruscolo UDESC
  • André Lucas Maffissoni UFSC
  • Fabiane Pértille UDESC
  • Júlia Ruth da Silva UDESC
  • Kátia Jamile Silva UDESC
  • Denise Antunes de Azambuja Zochhe UDESC
  • Edlamar Kátia Adamy UDESC
  • Michelle Kuntz Durand UDESC
  • Otí­lia Cristina Rodrigues Agência do Desenvolvimento Regional de Chapecó

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v18i1.2451

Resumo

Revisitar a história é movimento importante para resgatar fatos e acontecimentos que marcaram a construção de uma profissão. O presente estudo, de natureza histórico-social, teve como objetivo conhecer as trajetórias históricas das enfermeiras do Oeste Catarinense por meio de suas narrativas. Os dados foram produzidos mediante entrevistas com quatro enfermeiras entre os anos 2016 e 2017. As informações foram analisadas utilizando-se da análise temática para estudos qualitativos. Os resultados revelaram três categorias: a) primeiro contato com a profissão: desafios regionais, valorização profissional e iní­cio da trajetória; b) mudanças, motivações e construção da identidade profissional; e c) dirigindo-se para as boas práticas de enfermagem: uma constante busca pelo conhecimento. As dificuldades e motivações vivenciadas pelas enfermeiras impulsionaram a transformação da realidade do cuidado de enfermagem, sobretudo, relacionado às oportunidades de trabalho, valorização e qualificação profissional. Conhecer as condições e elementos que compuseram essa história foi fundamental para compreender a realidade da profissão nos dias atuais e projetar um futuro comprometido com a qualificação dos enfermeiros.

Palavras-chave: enfermagem, escolas de enfermagem, história da enfermagem, narrativas pessoais.

Biografia do Autor

Carine Vendruscolo, UDESC

Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), graduação em Enfermagem e Pós Graduação, Mestrado Profissional em Atenção Primária í  Saúde.

André Lucas Maffissoni, UFSC

Mestrando em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (PEN-UFSC)

Fabiane Pértille, UDESC

Mestranda em Bociências e Saúde pelo programa de pós graduação em Bociências e Saúde da Universidade do Oeste Santa Catarina - UNOESC. Professora colabordora da UDESC.

Júlia Ruth da Silva, UDESC

Egressa do departamento de Enfermagem da UDESC

Kátia Jamile Silva, UDESC

Estudante de Enfermagem e bolsista de iniciação cientí­fica da UDESC.

Denise Antunes de Azambuja Zochhe, UDESC

Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), graduação em Enfermagem e Pós Graduação, Mestrado Profissional em Atenção Primária í  Saúde.

Edlamar Kátia Adamy, UDESC

Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), graduação em Enfermagem e Pós Graduação, Mestrado Profissional em Atenção Primária í  Saúde.

Michelle Kuntz Durand, UDESC

Doutora em Enfermagem. Professora colaboradora do Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Otí­lia Cristina Rodrigues, Agência do Desenvolvimento Regional de Chapecó

Mestre em Enfermagem. Gerente de Atenção básica da Agência de Desenvolvimento Regional de Chapecó, professora colaboradora do Mestrado Profissional em Enfermagem na atenção Primária í  Saúde da UDESC.

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Publicado

2019-03-18

Edição

Seção

Artigos originais