Adesão de idosos hipertensos ao tratamento farmacológico

Autores

  • Isabel Lopes Pereira da Silva Amaral FACOTTUR
  • Ana Paula Silva de Brito Rodrigues FACHO
  • Mariana Suênia Soares de Miranda FACOTTUR
  • Simônica Cruz Almeida de Carvalho FACOTTUR
  • Minéya Cabral da Silva FACOTTUR
  • Ana Carla Silva dos Santos IFAP

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v18i2.2500

Resumo

Introdução: O aumento da população idosa leva ao consequente aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissí­veis, responsáveis pelas maiores causas de morbimortalidade mundial. Dentre as doenças crônicas a Hipertensão Arterial Sistêmica é responsável por aproximadamente 7,6 milhões de mortes ao ano no mundo. Objetivo: Sintetizar os principais resultados de pesquisas e analisar criticamente as evidências cientí­ficas relativas ao tema adesão do paciente idoso hipertenso ao tratamento farmacológico. Métodos: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): idosos, hipertensão e adesão í  medicação, os quais foram integrados por meio do operador lógico booleano "AND", no perí­odo de 2010 a 2018, norteado pela seguinte questão: Quais fatores estão associados a não adesão dos idosos ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo? Resultados: Dentre os artigos identificados, 12 estudos fizeram parte da amostra do estudo, as categorias que permitiram uma melhor apresentação das evidências cientí­ficas sobre adesão do paciente idoso hipertenso ao tratamento farmacológico foram: grau de instrução, situações estressantes, falta de ví­nculo com o profissional. Conclusão: Constatou-se que os fatores associados a não adesão dos idosos ao tratamento farmacológico foram: o grau de instrução, déficit cognitivo e sí­ndrome da fragilidade; a falta de sintomas da doença, a politerapia, péssima caligrafia dos prescritores e a falta de ví­nculo com o profissional de saúde; bem como a presença de sintomas depressivos e eventos estressantes da vida.

Palavras-chave: idosos, hipertensão, adesão í  medicação.

Biografia do Autor

Isabel Lopes Pereira da Silva Amaral, FACOTTUR

Enfermeira, Pós-Graduada em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Famí­lia pela Faculdade de Comunicação e Turismo de Olinda (FACOTTUR)

Ana Paula Silva de Brito Rodrigues, FACHO

Bacharel em Enfermagem pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO)

Mariana Suênia Soares de Miranda, FACOTTUR

Pós-Graduada em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Famí­lia pela Faculdade de Comunicação e Turismo de Olinda (FACOTTUR)

Simônica Cruz Almeida de Carvalho, FACOTTUR

Pós-Graduada em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Famí­lia pela Faculdade de Comunicação e Turismo de Olinda (FACOTTUR)

Minéya Cabral da Silva, FACOTTUR

Pós-Graduada em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Famí­lia pela Faculdade de Comunicação e Turismo de Olinda (FACOTTUR)

Ana Carla Silva dos Santos, IFAP

Ft., Doutoranda em Ciências do Desporto com ramo em Atividade Fí­sica e Saúde - Universidade de Coimbra (UC), mestrado em Gerontologia, Actividade Fí­sica e Saúde pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (2013), revalidado no Brasil pela Universidade Católica de Brasí­lia -UCB (2015) . Especialista em Acupuntura pela Faculdade TECSOMA, especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2015). Atualmente é docente da Faculdade INESP

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Publicado

2019-05-22