Resiliência em pessoas portadoras de paraplegia: uma abordagem qualitativa

Autores

  • Kárla Mára Fátima de Souza Magalhães Escola de Enfermagem Wenceslau Braz

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v13i3.3686

Resumo

O estudo objetivou conhecer os significados e sentimentos de ser portador de paraplegia e identificar as medidas de superação em relação a essa deficiência fí­sica. O estudo foi de abordagem qualitativa, descritivo e transversal, com 30 portadores de paraplegia de ambos os gêneros. Amostra foi intencional ou teórica. Utilizou-se o roteiro de entrevista semiestruturada com três perguntas. Os significados de resiliência foram multidimensionais. Os sentimentos foram diversificados. A superação ocorria de diversas maneiras. Concluiu-se que os participantes do estudo encontraram-se em um ní­vel "muito bom" de resiliência.

Palavras-chave: resiliência, paraplegia, abordagem qualitativa.

Palavras-chave: resiliência, paraplegia, abordagem qualitativa.

Biografia do Autor

Kárla Mára Fátima de Souza Magalhães, Escola de Enfermagem Wenceslau Braz

Acadêmica do 8º perí­odo de enfermagem da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz

Referências

Greve JMDA, Casalis MEP, Barros TEPF. Avaliação clínica e funcional da lesão medular – índice motores e sensitivos e funcionais utilizados. Diagnóstico e tratamento da medula espinhal. São Paulo: Roca; 2001.

Vall J, Braga VAB, Almeida PC. Estudo da qualidade de vida em pessoas com lesão medular traumática. Arq Neuropsiquiatr 2006;64(2B):451-5.

Walsh F. Fortalecendo a Resiliência Familiar. São Paulo: Roca; 2005.

Silva MRS, Elsen I, Lacharité C. Resiliência: concepções, fatores associados e problemas relativos à construção do conhecimento na área. Revista Paidéia 2003;13(26):147-56.

Reghelin AMG, Kaufmann AS, Coradini LB. Cuidados de enfermagem ao paciente com tetraplegia ou paraplegia. 57º. Congresso Brasileiro de Enfermagem, 3 a 7 novembro 2005. Goiânia, Goiás.

Polit DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5a ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.

Silva ACR. “Ah Sora, se eu não acreditar em mim, quem vai acreditar?†Histórias de vidas resilientes: o que podemos aprender com elas?[Monografia]. Pouso Alegre; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2010. 38f.

Amaral MTMP. Encontrar um novo sentido da vida: um estudo explicativo da adaptação após lesão medula. Rev Esc Enferm USP 2009;43(3):573-80.

Afonso LA. O deficiente motor: actividade física, conceito de corpo e imagem corporal [Dissertação]. Porto: Universidade do Porto; 2008.

Vall J. O processo de reabilitação da pessoa portadora de paraplegia: uma contribuição teórica. Cad Esc Saúde Enferm 2008;(01):1-12.

Catusso RL, Campana ANNB, Tavares MCGCF. A resiliência e a imagem corporal de adolescentes e adultos com mielomeningocele. HU Revista 2010;36(1):37-45.

Garcia SC. A Resiliência no indivíduo especial: uma visão logoterapêutica. Revista Educação Especial 2008;(31):25-36.

Silva PAC. Fisioterapia. Aspectos clínicos e práticos da reabilitação. São Paulo: Artes Médicas; 2010.

Santos AF. A resiliência e sua forma de promoção em famílias que convivem com a doença crônica [monografia]. Campos Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais; 2011, 38f.

Masiero CMT. A resiliência em pessoas com lesão medular que estão no mercado de trabalho: Uma abordagem psicossomática [Dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2008. 170f.

Poletto M, Koller SH. Contextos ecológicos: promotores de resiliência, fatores de risco e de proteção. Campinas. Revista Estudo de Psicologia 2008;25(3):405-16.

Murta SG, Guimarães S. Enfrentamento da lesão medular traumática. Revista Estudos de Psicologia 2007;12(1):57-63.

Downloads

Publicado

2014-06-10

Edição

Seção

Artigos originais