Assistência às vítimas de acidente de trânsito: percepções da equipe de resgate móvel
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v11i5.3816Resumo
Estudo de abordagem quanti-qualitativa, do tipo exploratório-descritivo e transversal, realizado no período de maio a junho de 2011, com o objetivo de identificar as percepções dos socorristas atuantes no Atendimento Pré Hospitalar Móvel da Autopista Fernão Dias, nas bases operacionais 3 e 4, acerca do trabalho que desenvolvem com seus colegas ao assistirem vítimas de acidente de trânsito. A amostra foi constituída por doze socorristas da Autopista Fernão Dias. O tipo de amostragem foi intencional. Da análise dos dados, í luz de Bardin, verificou-se que 41,66% referem que o trabalho desenvolvido é de remoção da vítima estabilizada para o pronto socorro mais próximo, unido e em equipe, estando diretamente relacionado com o cumprimento do papel de cada profissional e o auxílio ao colega no que for necessário. Não houve homogeneidade nas opiniões acerca do trabalho desenvolvido por eles, ou seja, 50% informaram que não há necessidade de alterar a forma de trabalho e outros 50% referiram que o trabalho poderia ser desenvolvido de outra forma, oferecendo sugestões de melhoria para o trabalho.
Palavras-chave: socorristas, assistência pré-hospitalar, emergências.
Referências
Soerensen AA, Moriya TM, Soerensen R, Robazzi MLC. Atendimento pré-hospitalar móvel: fatores de riscos ocupacionais. Rev Enferm UERJ 2008;102187-92.
Pereira WAP, Lima MAS. Atendimento pré-hospitalar: caracterização das ocorrências de acidente de trânsito. Acta Paul Enferm 2006;19(3):270-83.
Oliveira NLB, Souza RMC. Diagnóstico de lesões e qualidade de vida de motociclistas, vÃtimas de acidentes de trânsito. Rev Latinoam Enfermagem 2003;11(6):749-56.
Pereira WAP, Lima MAS. O trabalho em equipe no atendimento pré-hospitalar à vÃtima de acidente de trânsito. Rev Esc Enferm USP 2009;43(2).
Marconi MA, Lakatos EM. Fundamentos de metodologia cientÃfica. 3a ed. São Paulo: Atlas; 1995.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; 1998.
Brasil. Resolução 196. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. BrasÃlia: Diário Oficial da República Federativa do Brasil; 1996.
Andrade ML, Caetano JA, Soares E. Percepção das enfermeiras sobre a unidade de emergência. Revista Rene 2000;1(1): 91-7.
Costa CE, Araújo L, Cardoso P, Zanata T. As caracterÃsticas do suporte avançado de vida. Revista de trabalhos acadêmicos, América do Norte, jun.; 2010. [citado 2010 Out 29]. DisponÃvel em: URL: http://revista.universo.edu.br
Pires D. A estrutura objetiva do trabalho em saúde. In: Leopardi MT. Processo de trabalho em saúde: organização e subjetividade. Florianópolis, Programa de Pós-graduação em Enfermagem (UFSC): Papa-Livros; 1999. p. 25-48.
Leyser ME. Oficina de protocolos: etapas de elaboração passo a passo. Porto Alegre; 2007. [citado 2010 Out 27]. DisponÃvel em: URL: http://www.portalcoren-rs.gov.br
Silveira ET, Moulin AFV. Socorros de Urgência em Atividades FÃsicas. BrasÃlia: Cofen; 2003.
Souza EF. A atuação do Enfermeiro no resgate rodoviário. SOS Estradas; 2009. [citado 2011 Out 26]. DisponÃvel em URL:http://www.estradas.com.br
Teixeira JAC. Comunicação em saúde Relação Técnicos de Saúde – Utentes. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada; 2001.
Azevedo TMVE, Silva MJP. Relacionamento Interpessoal no Atendimento Pré-hospitalar: uma revisão bibliográfica. Revista Nursing 2008;11(125):455-60.
Gonçalves SPG, Xavier AAP, Pilatti LA. Tomada de decisão no tratamento de emergências. Revista Produção Online (UFSC) 2007;7(7):97-108.
Fortes AFA, Pires AO, Alkimin TB. Atuação nas bases operacionais de atendimento pré-hospitalar: significados e sentimentos da equipe médica e de enfermagem. Enfermagem Brasil 2011;10(2):77-84.