Cognição e memória: teste e registro da avaliação em idosos hospitalizados

Autores

  • Teresa Cristina Prochet USP

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v10i3.3854

Resumo

Estudo do tipo transversal e de campo, realizado com 36 idosos internados num hospital público do interior paulista independente de sexo e do motivo de internação. Teve como objetivos avaliar o ní­vel mental e cognitivo geral do idoso hospitalizado e identificar os tipos de escalas usadas e/ou registros realizados pela equipe de saúde ao avaliar o estado mental do idoso sob sua responsabilidade. Os resultados revelaram que 64% tinham a função cognitiva preservada; 33% sugestivo de déficit cognitivo e 3% com alteração, não sugestiva de déficit cognitivo. O teste de fluência verbal por categoria semântica teve desempenho insatisfatório em 86%. A média de animais lembrados por indiví­duo no tempo determinado foi de 11. Os prontuários não continham registro sobre as condições de memória, raciocí­nio, ní­vel de atenção e expressão facial. O uso de escalas não faz parte da rotina do serviço. Defende-se aqui que a consciência da equipe de avaliar o estado cognitivo do idoso pode colaborar na minimização das fragilidades próprias da idade e assim revelar o compromisso com a profissão e com a qualidade e assistência.

Palavras-chave: gerontologia, idoso, enfermagem, hospital.

 

Biografia do Autor

Teresa Cristina Prochet, USP

D.Sc., Integrante do Grupo de Pesquisa e Estudo sobre Comunicação em Enfermagem do CNPq, Docente Comissionada na Escola de Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

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Publicado

2020-01-05

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Artigos originais