O berçário da escola pública: aplicação de um programa de intervenção motora oportuna

Autores

  • Laí­s Rodrigues Gerzson UFRGS
  • Kelly Andara de Azevedo UFRGS
  • Paula Ribeiro Demarco UFRGS
  • Bruna Maciel Catarino UFRGS
  • Mí­riam Stock Palma UFRGS
  • Carla Skilhan de Almeida UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v18i4.1201

Resumo

Introdução: Os programas de intervenção ofertados aos bebês potencializam o seu desenvolvimento. Objetivo: Melhorar a classificação de lactentes com atraso ou suspeita de atraso motor para bebês tí­picos através de um Programa de Intervenção Motora Precoce (PIMP) durante seis meses. Métodos: Participaram 15 bebês hí­gidos das classes B, C e D (11 meninos e 4 meninas), residentes no sul do Brasil e avaliados em três momentos: avaliação inicial (1ª avaliação), três meses (2ª avaliação) e seis meses (3ª avaliação) após o iní­cio da intervenção. Tarefas de perseguição visual, manipulação e controle postural foram realizadas, totalizando 20 minutos, três vezes por semana, por seis meses. A Alberta Infant Motor Scale (AIMS), que avalia posturas, escore total bruto e percentil e classificação de desenvolvimento, foi utilizada para avaliar as aquisições dos bebês. Foi adotado 5% para o ní­vel de significância. Resultados: Houve diferença significativa em relação às posturas, exceto no "supino" (p = 0,428). Para "prono", "sentado" e "escore total" a diferença foi significativa da 1ª avaliação para a 2ª e 3ª, (p = 0,004), (p = 0,014), (p = 0,001) respectivamente. Na postura em pé houve diferença significativa durante o estudo (p < 0,001). Em relação ao percentil, a 3ª avaliação apresentou resultados mais significativos (p < 0,001) do que os da 1ª e 2ª avaliações, que não diferiram entre si. Conclusão: A classificação do escore AIMS apresentou aumento do percentual de normalidade nos três momentos. Todos apresentaram normalidade ao final do estudo. O efeito do programa interventivo em lactentes ao longo do tempo proporciona impacto positivo nos marcos motores.

Palavras-chave: Fisioterapia, desenvolvimento infantil, berçários, intervenção precoce.

Biografia do Autor

Laí­s Rodrigues Gerzson, UFRGS

Ft., M.Sc., Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre/RS

Kelly Andara de Azevedo, UFRGS

Professora de Educação Fí­sica e acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre/RS

Paula Ribeiro Demarco, UFRGS

Graduada em Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre/RS

Bruna Maciel Catarino, UFRGS

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre/RS

Mí­riam Stock Palma, UFRGS

D.Sc., Professora de Educação Fí­sica, Docente do Curso de Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS,

Carla Skilhan de Almeida, UFRGS

Ft., D.Sc., Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre/RS  

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Publicado

2017-10-05

Edição

Seção

Artigos originais