Características clínicas e epidemiológicas das malformações congênitas do sistema nervoso central em recém-nascidos
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v18i4.1207Resumo
As malformações congênitas representam importante problema de saúde pública, tendo em vista suas repercussões no crescimento e desenvolvimento infantil e a demanda por uma complexa rede de serviços de saúde. O presente estudo objetivou identificar as características das malformação congênita do sistema nervoso central (SNC) na rede pública de saúde de um município do interior do Nordeste Brasileiro. Trata-se de um estudo epidemiológico, de corte transversal. Foram utilizadas informações das Declarações de Nascidos Vivos de bebês nascidos com algum tipo de malformação do SNC, no período de junho de 2015 a junho de 2016. Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva. Entre os 8188 nascimentos, a incidência de malformações do SNC foi 1,34/1000 nascidos vivos. Observou-se que 90,9% dos nascimentos foram de partos cesáreos, 54,5% não tinham registro de idade gestacional, 90,9% das mães tiveram acompanhamento pré-natal e 54,5% das genitoras realizaram sete ou mais consultas de pré-natal. A principal causa de malformação congênita foi a hidrocefalia (45,5%) e a letalidade por malformações do SNC foi 18,1%. As informações sobre a incidência de malformações do SNC são essenciais para o planejamento da oferta de serviços de saúde aos recém-nascidos e de suporte psicossocial às suas famílias.
Palavras-chave: anormalidades congênitas, sistema nervoso central, recém-nascido, epidemiologia.
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