Análise da biofotogrametria computadorizada na avaliação postural dos agentes comunitários de saúde de Ipatinga/MG

Autores

  • Marcus Viní­cius de Mello Pinto Centro Universitário de Caratinga

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v11i1.1330

Resumo

Este estudo teve por objetivo avaliar possí­veis diferenças significativas na postura dos agentes comunitários de saúde que carregam bolsas com objetos de trabalho durante 8 horas por dia, através da biofotogrametria computadorizada, em comparação a agentes que compõe o outro grupo da equipe de saúde da famí­lia que não carregam bolsas durante a jornada de trabalho. A coleta de dados ocorreu na Unidade de Saúde da Famí­lia do Bairro Limoeiro, municí­pio de Ipatinga/MG, onde foi montado um laboratório para captar as imagens digitalizadas dos avaliados, as quais foram analisadas pelo programa software Alcimage. O desvio angular em módulo do ângulo do acrômio (AC) foi comparado entre os grupos de indiví­duos que carregam bolsas (grupo experimental) com aqueles que não as utilizam (grupo controle), utilizando a média, desvio padrão e o Teste "t" de Student ao ní­vel de 5% de probabilidade. O resultado indicou que somente o valor da média e desvio padrão do ângulo do acrômio do grupo experimental foi superior ao valor da média e desvio padrão do grupo controle. Além disso, o valor de "t" encontrado não foi significativo ao ní­vel de 5% de probabilidade. Nas condições em que o experimento foi conduzido, conclui-se que a bolsa neste estudo não foi o fator de estresse responsável pelo desvio angular corporal dos agentes comunitários de saúde em comparação aos demais membros da equipe saúde da famí­lia.

Palavras-chave: biofotogrametria computadorizada, alteração postural, agentes comunitários de saúde.

Biografia do Autor

Marcus Viní­cius de Mello Pinto, Centro Universitário de Caratinga

Professor e Pesquisador do Centro Universitário de Caratinga/MG

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Publicado

2017-11-14

Edição

Seção

Artigos originais