Frequência de distúrbios álgicos da coluna vertebral e tratamento osteopático

Autores

  • Giliane Louis Altomare Universidade Castelo Branco/RJ

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v11i2.1356

Resumo

Objetivo: Analisar os prontuários onde havia relatos de distúrbios álgicos da coluna vertebral em um ambulatório de Osteopatia, com o intuito de verifi car a frequência desse tipo de acometimento e sua resposta ao tratamento osteopático. Métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo com análise documental de 182 prontuários com diagnóstico de cervicalgia e lombalgia, com ou sem comprometimento radicular. Considerou-se a intensidade de dor antes e após tratamento osteopático, avaliada através da escala de Borg. Resultados: A média de idade da amostra era de 54,69 ± 13,76 anos, que apresentava distribuição heterogênea pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Encontrou-se predomí­nio da cervicobraquialgia, seguindo-se lombalgia, lombociatalgia e cervicalgia, sendo mais evidentes no sexo feminino. A presença de dor ocorreu com maior frequência e intensidade nas integrantes da profi ssão considerada do lar. Seguiram-se os aposentados, auxiliares de enfermagem, professoras, empregadas domésticas, costureiras e as manicures. O tratamento osteopático evidenciou, já após a primeira sessão, signifi cativa redução na intensidade da dor. Conclusão: Conclui-se neste estudo que o sexo feminino, independente da faixa etária é o mais acometido. Apesar de todas as profi ssões serem predisponentes para o comprometimento álgico da coluna vertebral, em algumas o risco relativo é bem maior, principalmente naquelas mais sedentárias, sendo a osteopatia uma opção terapêutica para resolução da dor em curto prazo de tempo.

Palavras-chave: osteopatia, coluna vertebral, cervicalgia, lombalgia, dor.

Biografia do Autor

Giliane Louis Altomare, Universidade Castelo Branco/RJ

Ft.,Fisioterapeuta Osteopata DO, Programa Stricto Sensu em Motricidade Humana

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Publicado

2017-12-08

Edição

Seção

Artigos originais