Comparação do efeito da cinesioterapia versus biofeedback em mulheres com incontinência urinária de esforço
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v11i6.1436Resumo
A incontinência urinária feminina é um problema mundial de saúde, sendo a incontinência urinária de esforço (IUE) a forma mais comum. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito do biofeedback eletromiográfico e da cinesioterapia nas alterações do assoalho pélvico (AP) e na qualidade de vida de mulheres com IUE. A amostra foi dividida, aleatoriamente, em três grupos: biofeedback (Gbio), Cinesioterapia (Gcnt) e controle (Gc). Os grupos experimentais realizaram 16 sessões de exercícios com BFB ou cinesioterapia, 02 vezes por semana, por 30 a 40 minutos. Todas realizaram avaliação ultrassonográfi ca do AP; teste da força muscular do AP, BFB-teste e aplicação do King"™s Health Questionnaire (KHQ) pré e pós-tratamento. Nas comparações intragrupos das variáveis do AP, houve melhora significativa a favor dos grupos experimentais e na comparação intergrupo, o Gbio superou o Gc em todas as variáveis do AP, e o Gcnt apresentou diferença significativa somente na mobilidade quando comparado ao Gc. Com exceção do DOM5, todos os demais escores do KHQ diminuíram no pré-pós teste dos grupos experimentais. Os parâmetros anatomo-funcionais do AP podem ser modificados através do biofeedback EMG e exercícios para os músculos do assolho pélvico (MAP), interferindo positivamente na qualidade de vida.
Palavras-chave: assoalho pélvico, incontinência urinária, qualidade de vida.
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