Uso da ventilação não-invasiva na terapêutica do edema pulmonar cardiogênico

Autores

  • Christiana Souto Silva UFPE

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v10i2.1514

Resumo

Em pacientes com edema agudo de pulmão, a redução na complacência pulmonar correlaciona-se í  congestão pulmonar. Um fato clinicamente importante é que o desconforto respiratório  não está diretamente relacionado í  hipoxemia e nem pode ser revertido apenas com administração de O2. A terapia médica usual inclui diuréticos, vasodilatadores e inotrópicos. Embora muitos pacientes respondam rapidamente ao tratamento de rotina, um número signiï¬ cante progride para insuï¬ ciência respiratória severa, com intubação endotraqueal e suas complicações associadas. O uso de pressão positiva não-invasiva por máscara reduz a necessidade de intubação endotraqueal. A análise da literatura atual comprova que a ventilação não-invasiva é segura e efetiva em reduzir a necessidade de intubação endotraqueal em pacientes com desconforto respiratório de origem cardí­aca. Os resultados reforçam o conceito que a pressão positiva não-invasiva deve ser considerada uma forma não farmacológica de tratamento do edema agudo de pulmão cardiogênico e não simplesmente uma medida de suporte. Palavras-chave: edema pulmonar, ventilação não-invasiva, insuï¬ ciência respiratória aguda, terapia respiratória.

Biografia do Autor

Christiana Souto Silva, UFPE

Ft., Especialista em Fisioterapia Cardio-Respiratória pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Professora e Supervisora de Estágio das Faculdades ASPER -Associação Paraibana de Ensino Renovado

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Publicado

2017-12-16