Análise do controle de tronco de pacientes hemiparéticos e suas implicações na velocidade da marcha em escada e rampa com associação ou não a uma dupla tarefa

Autores

  • Letí­cia Ferro Carapeto AACD-SP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v10i3.1527

Resumo

Para a realização da marcha é necessário a ativação de um padrão complexo de contrações musculares e sinais descendentes do sistema nervoso em diversos segmentos do corpo, a ï¬ m de produzir um movimento coordenado de passos, resultando na progressão e tornando o tronco a base deste mecanismo. Este trabalho teve por objetivo analisar o controle de tronco e cronometrar a velocidade da marcha em indiví­duos que sofreram AVE em piso plano, ao subir e descer escada e rampa, com o corpo em movimento, enquanto executavam ou não uma dupla tarefa. Fizeram parte deste estudo 6 pacientes, sendo 4 homens e 2 mulheres, com idade entre 28 e 62 anos. Obteve-se como resultado que a menor velocidade da marcha está associada ao tronco mais comprometido, os pacientes com hemiparesia í  esquerda foram os mais velozes e no ato de subir a velocidade foi maior do que no ato de descer. Concluiu-se que, estatisticamente, não há alteração signiï¬ cativa na velocidade quando associado í  dupla tarefa. Faz-se necessária a realização de mais estudos sobre a velocidade da marcha em diferentes pisos, para que o processo de reabilitação seja mais eï¬ caz e para que o indiví­duo se torne o mais independente possí­vel. Palavras-chave: acidente cerebral vascular, controle de tronco, dupla tarefa.

Biografia do Autor

Letí­cia Ferro Carapeto, AACD-SP

Ft., Pós-graduanda pela AACD-SP

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Publicado

2017-12-16

Edição

Seção

Artigos originais