Análise comparativa da eï¬cácia do alongamento manual entre a técnica de energia muscular e o alongamento estático
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v10i5.1562Resumo
Os alongamentos são usados no processo de prevenção e reabilitação. Tendo emÂ
Os alongamentos são usados no processo de prevenção e reabilitação. Tendo em vista a grande variedade de técnicas empregadas objetivando o ganho de flexibilidade, foi observada a necessidade da realização de um estudo que compare a eficácia entre algumas dessas técnicas, facilitando a eleição no momento de sua utilização. As técnicas de energia muscular (TEM) utilizam a contração voluntária, já o alongamento estático, segundo Kisner, é um método em que os tecidos moles são submetidos a um alongamento mantido, além de sua resistência. A eficácia das manobras empregadas foi avaliada quanto ao ganho imediato de flexibilidade em 40 indivíduos que se enquadraram nos critérios de inclusão, separados em 2 grupos (A e B) sendo aplicado no grupo A, TEM e no grupo B, alongamento estático. Constatou-se que apesar das duas apresentarem ganhos estatisticamente significativos, o alongamento com a TEM foi mais eficaz.
Palavras-chave: flexibilidade, exercícios de alongamento muscular, amplitude de movimento articular.
Referências
Kisner C, Colby LA. ExercÃcios terapêuticos. 4ª ed. São Paulo: Manole; 2005.
Polachini LO, Fusazaki L, Tamaso M, Tellini GG, Masiero D. Estudo comparativo entre três métodos de avaliação do encurtamento de musculatura posterior de coxa. Rev Bras Fisioter 2005;9(2):187-93.
Bonvicine C, Gonçalves C, Batigália F. Comparação do ganho de flexibilidade isquiotibial com diferentes técnicas de alongamento passivo. Acta Fisiatr 2005;12(2); 43-7.
Passos LNG, Hubinger RA. Estudo sobre diferentes tempos de manutenção do alongamento passivo. Rev Bras Fisioter 2005;6(2):84-9.
Vieira WHB, Valente RZ, Andrusaitis FR, Grve JMA, Brasileiro JS. Efeito de duas técnicas de alongamento muscular dos isquiotibiais na amplitude de extensão ativa do joelho e no pico de torque. Rev Bras Fisioter 2005;9(1):71-6.
Chaitow L. Técnicas de energia muscular. 1ª ed. São Paulo: Manole; 2001.
Salvador D, El Daher Neto P, Ferrari FP. Aplicação da técnica de energia muscular em coletores de lixo com lombalgia mecânica aguda. Fisioter Pesqui 2005;12(2):20-27.
Achour Junior A. Avaliando a flexibilidade. Londrina: Midiograf; 1997.
Ferreira GNT, Fonseca RA, Guimarães CQ, Moraes GFS, Teixeira-Salmela FS. Alongamento estático: efeito sobre a extensibilidade dos músculos isquiotibiais e retenção após seis semanas. In: XI Congresso Brasileiro de Biomecânica, 2005, João Pessoa. Anais do XI CBB 2005; p.101-6.
Davis DS, Ashby PE, Mccale KL, Mcquain JA, Wine JN. The effectiveness of 3 stretching techniques on hamstring flexibility using consistent stretching parameters. J Strength Cond Res 2005;19(1):27-32.
Coelho GHL, Morais JA, Campos FMM, Pinho SC. A Influência da prática desportiva na flexibilidade dos membros superiores. In: XI Congresso Brasileiro de Biomecânica, 2005, João Pessoa. Anais do XI CBB, 2005.
Wiemann K, Hahn K. Influences of strength-, stretching- and circulatory exercises on flexibility parameters of the human hamstrings. Int J Sports Med 1997;5(18):340-346.
Souza AS. Efeitos imediatos de duas técnicas de alongamento muscular. Revista PIBIC (Osasco) 2006;3(1):63-5.
Cortes AA, Montenegro A, Agra AC, Ernesto C, Junior MSA. A influência do treinamento de força na flexibilidade. Revista Digital Vida & Saúde 2002;1(2).
Branco VR, Negrão Filho RF, Padovani CR, Azevedo FM, Alves N, Carvalho AC. Relação entre a tensão aplicada e a sensação de desconforto nos músculos isquiotibiais durante o alongamento. Rev Bras Fisioter 2006;10(4):465-72.
Lesh SG. Ortopedia para o fisioterapeuta. 1ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2000.
Neto Júnior J, Pastre CM, Monteiro HL. Alterações posturais em atletas brasileiros do sexo masculino que participaram de provas de potência muscular em competições internacionais. Rev Bras Med Esporte 2004;10(3):195-201.
Chaves TC, Nagamine HM, Belli JFC, De Hannai MCT, Bevilaqua-Grossi D, De Oliveira AS. Confiabilidade da fleximetria e goniometria na avaliação da amplitude de movimento cervical em crianças. Rev Bras Fisioter 2008;12(4):283-9.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.