Atualizações no tratamento não-farmacológico da doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v10i6.1583Resumo
A doença de Alzheimer representa o tipo mais freqüente de demência senil. Uma vez que os medicamentos não se mostram totalmente eficazes no tratamento dos sintomas comportamentais, abordagens não-farmacológicas vêm ganhando cada vez mais a atenção de pesquisadores e clínicos da área geriátrica. A proposta deste artigo é difundir métodos de tratamento não-farmacológico que visam abordar o paciente em seus aspectos globais. O presente trabalho consiste em revisão de literatura atual através de busca í base de dados Medline, entre os anos 1998 a2008. Foram selecionadas alternativas de tratamento a fim de diminuir o declínio cognitivo e funcional dos pacientes e o estresse dos cuidadores. São citados o uso da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), estimulação multi-sensorial, toque terapêutico, musicoterapia, aromaterapia, terapia assistida por animais domésticos e atividades cinesioterapêuticas e cognitivas. Todas as intervenções têm como objetivo comum melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Porém, há escassez de pesquisas científicas documentadas, o que sugere a realização de mais estudos em torno do assunto.
Palavras-chave: tratamento não-farmacológico, fisioterapia, doença de Alzheimer.Â
Referências
Van Dijk KR, Scheltens P, Luijpen MW, Sergeant JA, Scherder EJ. Peripheral electrical stimulation in Alzheimer’s disease. Dement Geriatr Cogn Disord 2005;19(5/6):361-8.
GuoY, Shi X, Uchiyahama H, Hasegawa A, Nakagawa Y, Tanaka M et al. A study on the rehabilitation of cognitive function and short-term memory in patients with Alzheimer’s disease using transcutaneous electrical nerve stimulation. Front Med Biol Eng 2002;11(4):237-47.
Scherder EJ, Van Someren EJ, Bouma A, vd Berg M. Effects of transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) on cognition and behaviour in aging. Behav Brain Res 2000;111(1-2):223-5.
Luijpen MW, Swaab DF, Sergeant JA, van Dijk KR, Scherder EJ. Effects of transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) on memory in elderly with cognitive impairment. Behav Brain Res 2005;158(2):349-57.
Van Dijk KR, Scherder EJ, Scheltens P, Sergeant JA. Effects of transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) on non-pain related cognitive and behavioural functioning. Rev Neurosci 2002;13(3):257-70.
Scherder EJ, Luijpen MW, Van Dijk KR. Activation of the dorsal raphe nucleus and locus coereleus by transcutaneous electrical nerve stimulation in Alzheimer’s disease: a reconsideration of stimulation-parameters derived from animal studies. Chin J Physiol 2003;46(4):143-50.
Scherder EJ, Van Someren EJ, Swaab DF. Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) improves the rest-activity rhythm in midstage Alzheimer’s disease. Behav Brain Res 1999;101(1):105-7.
Van Someren EJ, Scherder EJ, Swaab DF. Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) improves circadian rhythm disturbances in Alzheimer disease. Alzheimer Dis Assoc Disord 1998;12(2):114-8.
Chitsey AM, Haight BK, Jones MM. Snoezelen: a multisensory environmental intervention. J Gerontol Nurs 2002;28(3):41-9.
Baker R, Bell S, Baker E, Gibson S, Holloway J, Pearce R et al. A randomized controlled trial of the effects of multi-sensory stimulation (MSS) for people with dementia. Br J Clin Psychol 2001;40(1):81-96.
Woods DL, Craven RF, Whitney J. The effect of therapeutic touch on behavioral symptoms of persons with dementia. Altern Ther Health Med 2005;11(1):66-74.
Woods DL, Dimond M. The effect of therapeutic touch on agitated behavior and cortisol in persons with Alzheimer’s disease. Biol Res Nurs 2002;4(2):104-14.
Clark ME, Lipe AW, Bilbrey M. Use of music to decrease aggressive behaviors in people with dementia. J Gerontol Nurs 1998;24(7):10-7.
Susuki M, Kanamori M, Nagasawa S, Saruhara T. Behavioral, stress and immunological evaluation methods of music therapy in elderly patients with senile dementia. Nippon Ronen Igakkai Zasshi 2005;42(1):74-82.
Zarate P, Diaz V. Application of music therapy in medicine. Rev Med Chil 2001;129(2):219-23.
Kumar AM, Tims F, Cruess DG, Mintzer MJ, Ironson G, Loewenstein D, et al. Music therapy increases serum melatonin levels in patients with Alzheimer’s disease. Altern Ther Health Med 1999;5(6):49-57.
Irish M, Cunningham CJ, Walsh JB, Coakley D, Lawlon BA, Robertson IH, et al. Investigating the enhancing effect of music on autobiographical memory in mild Alzheimer’s disease. Dement Geriatr Cogn Disord 2006;22(1):108-20.
Johnson JK, Cotman CW, Tasaki CS, Shaw GL. Enhancement of spatial-temporal reasoning after a Mozart listening condition in Alzheimer’s disease: a case study. Neurol Res 1998;20(8):666-72.
Edwards NE, Beck AM. Animal-assisted therapy and nutrition in Alzheimer's disease. West J Nurs Res 2002;24(6):697-712.
Williams CL, Tappen RM. Exercise training for depressed older adults with Alzheimer's disease. Aging Ment Health 2008;12(1):72-80.
Rolland Y. Exercise program for nursing home residents with Alzheimer's disease: a 1-year randomized, controlled trial. J Am Geriatr Soc 2007;55(2):158-65.
Ravaglia G, Forti P, Lucicesare A, Piscane N, Rietti E, Bianchin M, et al. Physical activity and dementia risk in the elderly: findings from a prospective Italian study. Neurology 2008;70(19):1786-94.
Teri L, Gibbons LE, McCurrry SM, Logsdon RG, Buchner DM, Barlow WE, et al. Exercise plus behavioral management in patients with Alzheimer disease: a randomized controlled trial. JAMA 2003;290(15):2015-22.
Olazaran J, Muñiz R, Reisberg B, Peña-Casanova J, del Ser T, Cruz-Jentoft, et al. Benefits of cognitive-motor intervention in MCI and mild to moderate Alzheimer disease. Neurology 2004;63(12):338-9.
Arkin SM. Elder rehab: a student-supervised exercise program for Alzheimer's patients. Gerontologist 1999;39(6):729-35.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.