Força muscular respiratória em diferentes tempos de oclusão em pacientes com traumatismo crânioencefálico

Autores

  • Pablo Calmon Alves Silva Faculdade Dom Pedro II, Salvador/BA
  • Mônica Lajana Oliveira de Almeida Hospital Geral do Estado, Salvador/BA
  • Helena França Correia dos Reis Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v17i1.16

Resumo

Introdução: A ventilação mecânica (VM) é um componente importante nos cuidados intensivos, porém o seu uso prolongado acarreta inatividade e disfunção diafragmática e associado a outros fatores interfere na força muscular respiratória (FMR) em cerca de 40% dos pacientes mecanicamente ventilados, tornando-se relevante o conhecimento sobre a avaliação funcional respiratória, possivelmente mais precisa. Objetivo: Verificar a FMR em diferentes tempos de oclusão, em uma população especí­fica de pacientes com traumatismo crânio-encefálico (TCE). Métodos: Trata-se de um estudo de delineamento longitudinal, constituí­do por 40 pacientes adultos ví­timas de traumatismo crânio encefálico, com via aérea artificial, no qual fora realizada a mensuração da FMR através da oclusão da via aérea por tempos variáveis (20,30 e 40 segundos). Resultados: Os valores de PImax apresentados foram de 58,3 ± 27,6 cm H2O para o tempo de oclusão de 20s; 74,1 ± 31,1 cmH2O para o tempo de 30s e 81,3 ± 33 cm H2O para o tempo de 40s, e estes valores, quando pareados, resultaram numa significância estatí­stica (p = 0,000). Conclusão: A mensuração da PI com tempo de oclusão de 40 segundos demonstrou maiores valores do que a maioria dos estudos bem como maiores valores quando comparado com os tempos de oclusão 20 e 30 segundos.

Palavras-chave: força muscular respiratória, fraqueza muscular respiratória, ventilação mecânica, traumatismo crânio-encefálico, Fisioterapia.

Biografia do Autor

Pablo Calmon Alves Silva, Faculdade Dom Pedro II, Salvador/BA

Fisioterapeuta, Especialista em terapia intensiva (ASSOBRAFIR/COFFITO), preceptor de estágio da Faculdade Social, professor da Faculdade Dom Pedro II, Sócio/coordenador do núcleo cardiorrespiratória do grupo GNAP

Mônica Lajana Oliveira de Almeida, Hospital Geral do Estado, Salvador/BA

Fisioterapeuta da UTI do Hospital Geral do Estado, Salvador/BA, M.Sc.

Helena França Correia dos Reis, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

D.SC., Professora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Fisioterapeuta
da UTI do Hospital Geral do Estado – HGE, Salvador/BA

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Publicado

2016-06-16

Edição

Seção

Artigos originais