Interferência da fisioterapia na qualidade de vida de mulheres submetidas í  cirurgia de mastectomia ou cirurgia conservadora

Autores

  • Gabriela Marini UNESP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v10i3.1658

Resumo

Este estudo teve por objetivos avaliar a interferência da intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida em mulheres submetidas a cirurgia de mastectomia ou cirurgia conservadora, comparar a qualidade de vida entre as mulheres que realizaram fisioterapia (Grupo I) com as que não realizaram (Grupo II), bem como entre as submetidas a mastectomia com as submetidas a cirurgia conservadora, e identificar o perfil desta população. Utilizou-se uma ficha de avaliação para coleta dos dados gerais e especí­ficos e o questionário de qualidade de vida SF-36. Os resultados evidenciaram que houve interferência positiva da intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida destas mulheres. O Grupo I, independentemente da duração do tratamento, demonstrou significativa melhor qualidade de vida em cinco dos oito domí­nios do questionário SF-36, quando comparado com o Grupo II. Não houve diferença significativa na comparação da qualidade de vida de mulheres submetidas a mastectomia quando comparada com as de cirurgia conservadora. O perfil das mulheres do Grupo I e Grupo II foram semelhantes, demonstrando as seguintes caracterí­sticas: idade atual e na data da cirurgia entre 50 e 79 anos, casadas, ní­vel educacional de I grau, brancas, acima do peso normal, não realizaram terapia de reposição hormonal, tipo cirúrgico de mastectomia, sem relação com hereditariedade, não realizaram reconstrução mamária, não predominância quanto o lado da cirurgia, destras, e no Grupo I, o inicio da fisioterapia ocorreu entre o pós-operatório imediato e 2 meses e permaneceram em média 5 meses em tratamento fisioterapêutico.

Palavras-chave: fisioterapia, mastectomia, cirurgia conservadora, qualidade de vida.

Biografia do Autor

Gabriela Marini, UNESP

Mestrando do Departamento de Ginecologia, Obstetrí­cia e Mastologia na Faculdade de Medicina UNESP Botucatu/SP,

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Publicado

2017-12-16

Edição

Seção

Artigos originais