Estimulação cerebral fótica e auditiva na fisioterapia preventiva de idosos: efeitos adicionais?
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v10i3.1660Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da estimulação fótica-auditiva, sem qualquer outro tipo de intervenção fisioterapêutica ou motriz, sobre domínios que marcantemente influenciam o cotidiano de indivíduos idosos. A metodologia abrangeu um procedimento de teste e (re)teste, com a utilização do questionário SF-36, que examina aqueles domínios que se relacionam a níveis de capacidade funcional, saúde mental, vitalidade, dor e estado geral. A amostra incluiu 08 indivíduos idosos moradores de uma cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, que receberam, entre o teste e o re-teste, 05 sessões de estimulação fótica-auditiva em uma sessão pré-programada especificamente para proporcionar estado de bem estar. Os resultados mostraram que a estimulação não apresentou efeitos significativos entre o pré e o pós-teste, sendo p > 0,05 para todos os domínios verificados. Conclui-se que a quantidade de sessões de estimulação não foi suficiente para produção dos efeitos esperados sobre os domínios estudados. Apontou-se, ainda, na discussão destes resultados, que provavelmente a ausência de uma estratégia associada í experiência neural possa ter sido o principal motivo para que a estimulação não procedesse em benefícios funcionais, como os que são observados quando do mesmo tipo de estimulação com o uso conjugado de técnicas de imagética.
Palavras-chave: estimulação cortical, qualidade de vida, idosos, autonomia funcional, sintetizador fótico e auditivo.
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