Medidas antropométricas e acidente vascular encefálico
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v9i4.1724Resumo
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade em meios humanos, sendo seu tratamento vinculado com prolongada hospitalização e despesas econômicas elevadas. Dentro deste contexto, destacam-se as medidas antropométricas que podem ser consideradas importantes preditoras destes eventos cerebrovasculares. Objetivo: Investigar, através de revisão de literatura, a correlação entre as medidas antropométricas e o risco de AVE. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática, utilizando-se as bases de dados eletrônicos Medline, Pubmed e Scielo, reunindo pesquisas num período de 10 anos, entre 1996 e 2006, usando palavras chaves da língua inglesa como stroke, hypertension, body mass index (BMI), waist hip ratio (WHR), procedendo em seguida com a análise crítica dos dados obtidos, apresentando-os por distribuição de freqüência e tabulação. Resultados: Em 53% dos estudos houve correlação positiva entre índice de massa corporal (IMC) e AVE, entretanto em 20% dos estudos, esta relação foi negativa. As medidas que descreviam circunferências abdominais apareceram em 47% dos estudos correlacionadas positivamente com risco de AVE, e as dobras cutâneas que apesar de citadas escassamente (13%) tiveram relação positiva com a doença cerebrovascular. Conclusão: Esta revisão reafirmou a correlação positiva entre obesidade abdominal, elevado IMC e dobras cutâneas com risco de AVE. Contudo, autores preconizam a redução de peso corpóreo e da circunferência abdominal, através de dietas e atividades físicas, como a melhor forma de prevenir o AVE.
Palavras-chave: acidente vascular encefálico, hipertensão, índice de massa corporal, relação cintura-quadrilReferências
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