Flexão anterior do tronco: quantiï¬cação das forças e dos momentos de força que agem na coluna lombar
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v8i4.1787Resumo
O objetivo deste estudo foi quantiï¬ car forças e momentos na coluna lombar de borracheiros, durante suas atividades ocupacionais e diferenciá-los de acordo com suas massas corporais. Dois homens foram avaliados: sujeito 9 (46 anos; 95 kg; 1,59 m; 0,87 m da pelve ao chão; 10 anos de proï¬ ssão) e sujeito 2 (18 anos; 61 kg; 1,57 m; 0,83 m da pelve ao chão; 3 anos de proï¬ ssão). Ambos tiveram suas tarefas ï¬ lmadas e avaliadas por meio do software Humanoid Articulation Reaction Simulation (HARSim). Foram selecionadas 11 posturas com fl exão de tronco a: 1) 90º + 700N de força; 2) 90º + 350N de força; 3) 45º + 700N de força; 4) 45º + 350N de força; 5) 20º + fl exão dos joelhos; 6) 45º + fl exão dos joelhos; 7) 45º; 8) 90º; 9) 90º + rotação 20º; 10) 90º + rotação 10º; 11) 0°; e calculados: pressão intradiscal (PID), momento de fl exão anterior (MFA), força de cisalhamento (Fcis) e força axial (Faxial). Em todas as posturas, o sujeito 9 apresentou maior Fcis (p = 0,023). Porém, a PID, o MFA, a Fcis e a Faxial foram, respectivamente, em média, 79,5% (8 posturas), 124% (7 posturas), 53,7% (6 posturas) e 43% (1 postura) acima dos limites estabelecidos pelo National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), para o sujeito 9, e de 94,2% (4 posturas), 88,4% (5 posturas), 66,3% (3 posturas) e 21% (1 postura), para o sujeito 2. O aumento da fl exão do tronco e da massa corporal, aliados í rotação, na presença de cargas externas, podem gerar forças e momentos que promovam lesões vertebrais. Palavras-chave: postura, estresse, ergonomia, biomecânica ocupacionaDownloads
Publicado
2018-01-01
Edição
Seção
Artigos originais
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