Atuação da fisioterapia no programa de exercícios para pacientes hipertensos
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v8i5.1805Resumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença de etiologia multifatorial cuja prevalência na população adulta brasileira é em torno de 20%. A HAS acomete principalmente o sistema nervoso central (SNC) através dos acidentes vasculares cerebrais (AVC), o sistema renal e a atividade cardiovascular. O presente estudo tem como objetivo revisar a atuação do fisioterapeuta junto aos programas de exercícios voltados para pacientes portadores de HAS. Este estudo de revisão da literatura foi desenvolvido através do levantamento bibliográfico com a utilização de publicações de literatura cientifica nacional e internacional dos últimos 10 anos. Os resultados demonstram que o exercício físico provoca uma série de respostas fisiológicas, que vão influenciar o sistema cardiovascular, e o seu efeito benéfico sobre a redução dos níveis pressóricos arteriais que podem variar em função da modalidade de exercício. Uma abordagem multidisciplinar na prescrição de exercícios objetiva uma maior eficiência e redução das dosagens de fármacos, melhora da resistência física e maior integração social. Neste contexto, concluímos que a atuação do fisioterapeuta dentro dos programas de exercícios tem sido mais freqüente, e está fundamentada nas adaptações dos tipos de exercícios para diferentes populações objetivando também a orientação e incentivo a prática regular de exercícios.
Palavras-chave: atividade motora, hipertensão, prevenção.
Referências
Lomeo RC. Ações da equipe de Saúde da FamÃlia e a adesão de pacientes hipertensos à atividade fÃsica sistemática, 2004. [citado 2006 Nov 23]. DisponÃvel em URL: http://www.sobral.ce.gov.br
Alessi A, et al. IV diretriz para uso de monitorização ambulatorial da pressão arterial. II diretriz para uso de monitorização residencial da pressão arterial. IV MAPA / II MRPA, 2005. [citado 2006 jan 16]. DisponÃvel em URL: http://www.cardiol.br.
Mion Junior D, et al. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2004. [citado 2006 jul 22]. DisponÃvel em URL: http://www.scielo.br
Camargo Junior A. Análise do comportamento da Pressão Arterial sob duas intensidades de exercÃcio aeróbico em hipertensos, 2001. [citado 2006 jan 16]. DisponÃvel em URL: http://www.cardiol.br .
Botelho APV, Lima MRS, Oehling GAC. Atividades fÃsicas como prevenção dos fatores de Risco da Doença Arterial Coronariana. In: Regenca MM. Fisioterapia em Cardiologia da UTI à Reabilitação. São Paulo: Roca; 2000. p. 217-238.
Mcardle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercÃcio: energia, nutrição e desempenho humano. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 315-32.
Norman MK. Doenças cardiovascular aterosclerótica e hipertensiva. In: Braunwald, Zipes, Libly. Tratado de medicina cardiovascular. 6a ed. São Paulo: Roca; 2003. p. 961 – 990.
Vieira ZM et al. Atividade fÃsica e hipertensão. Revista digital [periódico on line]. [citado 2006 Nov 24]. DisponÃvel em URL: http://www.efdeportes.com/efd77/af.htm.
Schoen FJ, Cotran L. Vasos sanguÃneos. In: Cotran et al. Patologia estrutural e funcional. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p. 456-60.
Carpentino LJ. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clÃnica. 8a ed. São Paulo: Artmed; 2000. p. 766-767.
Kaplan NM, Norman M. Manejo da hipertensão. 6a ed. Rio de Janeiro: Merck; 1998. p. 11-137.
Julius S, Valentini M, Palantini P: Overweight and hypertension: a two-way street? Hypertension 2000, 35:807-813.
Irigoyien MC, et al. ExercÃcio fÃsico no diabetes melito associado à hipertensão arterial sistêmica. Rev Bras Hipertens 2003:10(2);109-117.
Lomba M. Especialidades médicas. Olinda: Objetivo Saúde; 1998. p. 55-57.
Klungel OH, et al. Control of blood pressure and risk of stroke among pharmacologically treated hypertensives patients. Stroke 2000;31: 420-424
Monteiro MF, Sobral Filho DC. ExercÃcio fÃsico e o controle da pressão arterial. Rev Bras Med Esporte;10(6):513-519.
Forjaz CLM, et al. ExercÃcio resistido para o paciente hipertenso: indicação ou contra indicação. Rev Bras Hipertens 2003:10(2):119-124.
Rondon MUPB, Brum PC. ExercÃcio fÃsico como tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens 2003:10(2):134-39.
Silva JLL, Souza SL. Fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica versus estilo de vida docente. [Revista Eletrônica de Enfermagem]; 2004 [citado 2006 Jan 15]; DisponÃvel em URL: http://www.fen.ufg.br.
Ferreira C, et al. BenefÃcios do exercÃcio fÃsico na Hipertensão Arterial. Cardiologia del ejercÃcio/Sports Cardiology [periódico online]; 2004 [citado 2006 Nov 23]. DisponÃvel em URL: http://www.fac.org.ar/ccvc/llave/c112/ferreira.php.
Lucas RWC. Fisioterapia: Denominação inadequada para uma atuação profissional moderna. Conhecimento Interativo 2005;1(1):89-97.
Brasil ACO, et al. O papel do fisioterapeuta do programa de saúde da famÃlia do MunicÃpio de Sobral – Ceará. Rev Bras Promoção Saúde 2005;18(1):3-6.
Goodman CC, Snydert TEK. Visão geral de sinais e sintomas cardiovasculares. In: Diagnóstico diferencial em fisioterapia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p. 92-93.
Sampaio RF. Promoção de saúde prevenção de doenças e incapacidades: a experiência da fisioterapia UFMG em uma Unidade Básica de Saúde. Fisioter Mov 2003;15(1): 19-23.
Fischer FP, Savaris F, Linhares VMWB, Beraldo PC. Atuação da Fisioterapia por meio da atividade fÃsica regular, no controle da hipertensão em mulheres idosas. Fisioter Mov 2002;15(1):55-60.
Gomes M. Grupos de Trabalho. Abordagem multiprofissional. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [periódico on line] 2005. [citado 2006 Nov 29]. DisponÃvel em URL: http://www.cardiol.br.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.