Repercussão atual das lesões músculo-esqueléticas sofridas pelas ginastas durante suas carreiras na ginástica rí­tmica

Autores

  • Raquel Petry UESC

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v7i3.1905

Resumo

Este estudo tem por objetivo verificar se as lesões músculo-esqueléticas, sofridas pelas ginastas durante o perí­odo de treinamento na Ginástica Rí­tmica (GR), apresentam repercussões tardias após o encerramento da sua carreira esportiva competitiva. Participaram deste estudo 72 indiví­duos do sexo feminino entre 16 e 30 anos: 36 que praticaram GR (grupo de casos) e 36 que nunca haviam praticado GR (grupo controle). Para a coleta de dados foi elaborado e aplicado um questionário especí­fico para cada grupo (de casos e controle), perguntando sobre idade, presença de dor/desconforto atualmente, relação desta com alguma lesão prévia (no caso das ginastas, durante o perí­odo de treinamento de GR), prática de atividade fí­sica atual. O valor do qui-quadrado foi igual a 4,56 para p igual a 0,033, confirmando a hipótese de associação significativa entre a prática de GR e a presença de lesão músculo-esquelética, com repercussões tardias após o encerramento de sua atividade competitiva neste esporte. A prevalência da dor atualmente associada í  prática da GR foi de 72%, enquanto que a prevalência da dor atual no grupo controle foi de 42%. Concluiu-se que as lesões músculo-esqueléticas sofridas pelas ginastas durante o perí­odo de treinamento na GR apresentaram como repercussão tardia a presença de dor, principalmente na região lombar e que a presença desta dor atualmente seja, provavelmente, a responsável pelo afastamento destas pessoas da prática da atividade fí­sica.

Palavras-chave: angulações extremas do corpo; sobrecarga corporal; lesões esportivas.

Biografia do Autor

Raquel Petry, UESC

Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Esportiva, Mestranda em Ciências do Movimento Humano/Biomecânica, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis SC

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Publicado

2018-03-20

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Seção

Artigos originais