Avaliação do grau de força muscular do períneo em mulheres praticantes de musculação
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v7i4.1914Resumo
Na mulher, o períneo é a região que recobre a abertura inferior da pelve. Trata-se de um músculo estriado esquelético, que como qualquer outro pode vir a sofrer enfraquecimento muscular. Baseado nesse dado, o objetivo desse trabalho foi avaliar se os treinos de musculação, nas academias, interferem no grau de força muscular do períneo. E para isso foram avaliadas 30 mulheres, com idade de 20 a 35 anos que praticaram musculação. Elas foram divididas em dois grupos de 15, sendo que 15 mulheres foram instruídas a contrair o períneo durante os treinos de musculação, e as outras 15 não tiveram acesso a essa informação. As mulheres foram avaliadas por meio da Escala de Ortiz e pelo Perineômetro, sendo realizada a avaliação antes do treinamento e, a reavaliação seis semanas após o treinamento de musculação. Foi possível concluir estatisticamente que por meio da avaliação com perineômetro, as voluntárias que não realizaram contração do períneo durante o treinamento tiveram diminuição no grau de força muscular perineal.
Palavras-chave: períneo, perineômetro, escala de Ortiz, fisioterapia, educação física.
Â
Referências
Halbe HW. Tratado de ginecologia. 3ª ed. São Paulo: Roca; 2000.
Moore KL. Anatomia orientada para a clÃnica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1994.
Ortiz OC, Nunez FC, Ibanez G. Evaluacion funcional del piso pelviano femenino. Boletim de la Sociedad Latino Americano de Uroginecologia y Cirurgia Vaginal 1996;1(3):5-9.
Hall CM, Brody LT. ExercÃcios terapêuticos na busca da função. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.
Ortiz OC, Gutnisky R, Nunez FC, Cortese G. Valoracion dinâmica de la disfuncion perineal de clasification. Boletim de la Sociedad Latino Americana de Uroginecologia y Cirurgia Vaginal 1994;1(2):7-9.
Kegel AH. The non-surgical treatment of genital relaxation. Ann West Med Surg 1948;2:213-16.
Isherwood PJ, Rane, A. Comparative assessment of pelvic floor strenght using a perineometer and digital examination. British Journal of Obstetrics and Gynaecology 2000;107:1007-11.
Bo K, Talseth T, Vinsnes A. Randomized Controlled Trial On The Effect Os Pelvic Floor Muscle Training On Quality Of Life And Sexual Problems In Genuine Stress Incontinent Women. Acta Obstetricia Gynecologica Scandinavica 2000;79:598-603.
Medeiros MW, Braz MM, Brongholi K. Efeitos da Fisioterapia no Aprimoramento da Vida Sexual Feminina. Fisioter Bras 2004;5(3):188-93.
Appell RA, Bourcier AP, Torre FLA. Pelvic floor dysfunction, investigation & conservative treatment. Roma: Casa Editrice Scientifica Internazionale; 1999.
Bourcier AP. Final general discussion. In: Bock G, Whelan J (eds). Neurobiology of incontinence. Londres: John Wiley; 1990.
Bourcier AP, Juras JC. urinary incontinence in sports and fitness activities. Med Sci Sports Exerc 1994 ;26(suppl):5.
Jacquetin B, Lambert T, Grunberg P, Descamp C. Incontinence urinaire de la femme sportive. In : Le pelvis féminin, Statique et Dynamique. Paris: Masson; 1993. p.142.
Fleck SJ, Kraemer WJ. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 1999.
Ganong WF. Fisiologia médica. 17ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.
Largo JÃ, Debruyne F, Smiths A, Van WC. The effects of treatment of urinary incontinence in general practice. Fam Pract 1992;9(3):284-9.
Norton P, MacDonald LD, Sedgwick PM, Stanton SL. Distress and delay associates with urinary incontinence, frequency, and urgency in women. BMJ 1988;297:1187-9.
Warrell DW. Partial denervation of pelvic floor prolapse. In: Benson JT (ed). Female pelvic floor disordens: investigation and management. New York, London; Norton Company; 1992. p. 153.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.