Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular em pacientes com paralisia cerebral do tipo diplegia espástica
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v6i1.1949Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da utilização da estimulação elétrica neuromuscular (EENM) na funcionalidade, tônus muscular e marcha de pacientes com paralisia cerebral (PC) do tipo diplegia espástica. Quatro crianças entre 3,7 e 8 anos realizaram, durante dezesseis semanas, tratamento com EENM numa freqüência de três vezes por semana, seguido de treino de marcha. Todos foram avaliados no início e no final do tratamento. Os parâmetros utilizados foram largura de pulso de 0,3 ms, freqüência de 40 Hz, tempo de subida e descida de 2 s; tempo de sustentação e repouso de 6 s, e intensidade de corrente conforme tolerância da criança. Nossos resultados demonstraram uma melhora na funcionalidade e na marcha nas crianças. Palavras-chave: paralisia cerebral, diplegia, estimulação elétrica.
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