Convivência escolar, qualidade de vida e flexibilidade de professores de uma escola pública do Distrito Federal

Autores

  • Levy Aniceto Santana Universidade Católica de Brasí­lia (UCB)

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v17i2.195

Resumo

Objetivo: Descrever a convivência no âmbito escolar, qualidade de vida e flexibilidade de tronco e membro inferior de professores do ensino fundamental, séries finais de escola pública do Distrito Federal. Métodos: Estudo transversal com 41 professores que utilizou para avaliação da qualidade de vida o questionário WHOQOL-bref e um questionário para avaliar a convivência escolar. A flexibilidade foi avaliada pelo teste de sentar e alcançar. Resultados: A média de idade e desvio padrão foi de 42,0 ± 9,0 anos. Quanto í  qualidade de vida, observou-se que o domí­nio ambiental foi o que apresentou menor valor (54,3). Verificou-se que 25 (60,9%) dos professores avaliados apresentam-se com o grau de flexibilidade classificado como muito fraco ou fraco. Não houve correlação nem associação estatisticamente significativa entre a convivência escolar, a qualidade de vida e a flexibilidade da musculatura posterior de membros inferiores e tronco. Conclusão: Conclui-se que os professores avaliados não sofrem violência escolar e apresentam qualidade de vida classificada como indiferente com maior comprometimento no aspecto ambiental e com flexibilidade muito fraca ou fraca sem correlação nem associação estatisticamente significativas entre a convivência escolar, qualidade de vida e flexibilidade.

Palavras-chave: qualidade de vida, docente, flexibilidade.

Biografia do Autor

Levy Aniceto Santana, Universidade Católica de Brasí­lia (UCB)

Ft., D.Sc., Docente da UCB

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Publicado

2016-08-05

Edição

Seção

Artigos originais