A influência da drenagem torácica intercostal fechada com selo d"™água na respiração e voz, em sujeitos hospitalizados com doenças pleuropulmonares

Autores

  • Júlia Barreto Bastos de Oliveira Unifor

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v6i2.1970

Resumo

Este estudo objetivou verificar a influência do dreno torácico intercostal fechado com selo d"™água na respiração e voz, em sujeitos portadores de doenças pleuropulmonares. Foram avaliados 18 sujeitos com drenagem torácica intercostal fechada com selo d"™água de ambos os sexos, com faixa etária de 18 a 74 anos de idade. Foram realizadas duas avaliações envolvendo voz e respiração, sendo a primeira, 48 horas após a colocação do dreno e, a segunda, logo após a retirada do dreno, incluindo anamnese respiratória e fonoaudiológica; medidas de cirtometria do tórax; propedêutica pulmonar; testes de medidas de Pimax e Pemax; testes de função pulmonar, avaliando o VCI e CVF; testes pneumofonoarticulatórios (TMF, CFS, CFC, TMFP e TMFO) e questionário sobre o comportamento da respiração e voz. O comportamento dos dois grupos se assemelhou, em termos de medida-resumo, com médias da cirtometria com dreno SAIF 91,58 cm, SAEF 89,69 cm, XIF 93,17 cm, XEF 91,11cm, BIF 88,17cm e o BEF 86,08 cm. As médias da pressão respiratória máxima foram: Pimax 71,11 cm H2O, Pemax 61,94 cm H2O. Quanto às médias da função pulmonar: VCI 427,78ml, CVFNNO 2169,44 ml e CVFNO 2316,11ml. Sem dreno: SAIF 92,08 cm, SAEF 89,08 cm, XIF 92,86 cm, XEF 90,36 cm, BIF 88,67 cm e BEF 85,36 cm e as médias da pressão respiratória máxima foram: Pimax 82,72 cm H2O, Pemax 73,56cm H2O. Quanto às médias da função pulmonar: VCI
Artigo original
440,17 ml, CVFNNO 2587,22 ml e CVFNO 2762,22 ml. Na avaliação da voz com dreno, a média da CFS foi de 209,58, CFC de 207,05, TMFP 12,15s, TMFO/TMFP de 1,03s e, sem o dreno, a média da CFS foi de 134,15, CFC de 95,42, TMFP 2,81s, TMFO/TMFP de 0,54s. Concluiu-se que o dreno não exerce influência quanto às medidas da mecânica respiratória; apesar dos sujeitos permanecerem com as mesmas alterações pulmonares, não houve diferença quanto ao tempo pneumofonoarticulatório; o ní­vel de sensação de desempenho respiratório e vocal aumentou com o uso do dreno. Palavras-chave: respiração, voz, drenagem torácica, doenças pleurais.

Biografia do Autor

Júlia Barreto Bastos de Oliveira, Unifor

isioterapeuta, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade de Fortaleza – Unifor

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Publicado

2018-03-18

Edição

Seção

Artigos originais