Avaliação das atividades de vida diária pelo Índice de Barthel de pacientes acometidos de acidente vascular encefálico
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v6i2.1971Resumo
É de conhecimento que o acidente vascular encefálico (AVE) é um dos traumas mais devastadores para a personalidade como um todo, que ele constitui um golpe nefasto para a pessoa, afetando diretamente suas atividades de vida diária (AVDs), sua família e amigos. O tratamento e a reintegração dos adultos com lesão cerebral, sofrida como resultado de um acidente vascular, constitui uma das tarefas mais importantes e desafiadoras no campo da reabilitação. Isso não é devido apenas a complexidade das funções perdidas, mas também porque o AVE constitui a causa mais freqüente de incapacidade grave na nossa sociedade. O objetivo deste estudo foi verificar a influência do tratamento fisioterapêutico nas AVDs dos pacientes com seqüela crônica de AVE. Foram selecionados, de maneira retrospectiva, 22 pacientes, sendo 13 do sexo masculino e 9 do sexo feminino, com idade média de 63 anos, com seqüela de AVE há mais de 6 meses, tratados na clínica de fisioterapia UNIP Pompéia – São Paulo. Os pacientes foram submetidos í avaliação de suas AVDs por meio da Escala de Barthel, previamente ao tratamento. Os mesmos receberam três sessões semanais de 50 minutos de fisioterapia clássica durante 45 dias e foram reavaliados. A análise estatística dos dados indicou diferença significante para a variável evacuação, enquanto que nas demais variáveis foi registrado um aumento no resultado final, apesar de não significante estatisticamente. É portanto, possível sugerir que a intervenção fisioterapêutica, quando realizada em pacientes crônicos, esbarra em vícios biomecânicos adquiridos ao longo da instalação dos déficits motores, o que pode dificultar a evolução clínica. Faz-se necessária a realização de outros estudos para melhor elucidar o assunto. Palavras-chave: Escala de Barthel, acidente vascular encefálico, atividades de vida diária.
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