Lesão raquimedular: uso da piscina terapêutica para minimizar a espasticidade

Autores

  • Guilherme Carlos Brech FMUSP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v6i2.1973

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar e verificar a alteração qualitativa e quantitativa do tônus muscular, de membros inferiores de pacientes com seqüelas de lesão medular, por meio de um questionário e de três testes de avaliação (Escala de Ashworth Modificada; Goniometria e Teste de Abdução Brusca e Lenta), realizados antes e após de uma única sessão de hidroterapia. Foram selecionados cinco pacientes da Fundação Selma Reabilitação Fí­sica e Social, com lesão acima da décima segunda vértebra torácica, os quais foram submetidos ao protocolo de hidroterapia estabelecido. Aproximadamente 50% dos grupos musculares dos membros inferiores, avaliados pela escala de Ashworth Modificada, apresentaram alterações de espasticidade estatisticamente significantes (flexores e abdutores de quadril; dorsiflexores de tornozelo). Observou-se, também, uma diferença estatisticamente significante nos testes de abdução lenta e brusca de quadril. Na avaliação quantitativa por meio da goniometria, observou-se uma diferença estatí­stica significativa da terapia, de forma unilateral em joelho, para os movimentos de flexão e, em tornozelo, para os movimentos de dorsiflexão. Embora o tamanho da amostra tenha sido pequeno, houve diferença, estatisticamente significativa, nas três avaliações realizadas pós-tratamento, sugerindo que a hidroterapia pode ser benéfica em minimizar a espasticidade, em pacientes portadores de lesão raquimedular acima do décimo segundo segmento torácico.
Palavras-chave: traumatismos da medula espinhal, espasticidade muscular, hidroterapia, reabilitação.

Biografia do Autor

Guilherme Carlos Brech, FMUSP

Fisioterapeuta, Mestrando em Ciências, área de concentração em Ortopedia e Traumatologia da FMUSP

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Publicado

2018-03-18

Edição

Seção

Artigos originais